Na manhã de hoje (22), a educadora ambiental da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Picos, Nilma Nascimento, falou sobre o novo lar do macaco-prego que viralizou nas redes sociais após veiculação de vídeos do mesmo. O animal foi capturado e direcionado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do IBAMA em Teresina.

Em nota, publicada pela Secretaria de Meio Ambiente de Picos, a captura foi feita por um veterinário da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) e um biólogo do IBAMA e demais técnicos ambientais. “Trata-se de um animal silvestre e não de um animal doméstico e, por isso, exige cuidados adequados na captura e tratamento. O animal vinha apresentando comportamento de sociabilidade entre os moradores da região, contudo isso é perigoso, uma vez que se sentindo acuado, pode atacar pessoas e outros animais, ocasionando contaminações graves e problemas de saúde pública”, destacou a nota.

Segundo Nilma nascimento, o macaco-prego passará por uma habilitação e exames para avaliar o quadro de saúde do animal e uma análise para saber se o mesmo tem condição de viver na natureza, caso seja avaliado que não, o animal continuará no CETAS para posteriormente ser treinado e liberado na natureza. “Caso seja percebido pelos técnicos da SEMARH, pelo grupo de veterinários, IBAMA e pelos biólogos da instituição que ele não tem condição de viver na natureza, ele permanecerá no Centro de Triagem” afirma.

Nilma ainda alerta sobre os riscos de convivência do animal no centro urbano, pois segundo a própria, há dados midiáticos de transmissão da febre amarela através do contato com macacos. “Por ser um animal silvestre, apresenta em seu organismo parasitas que não fazem mal algum para esses animais, porém, o contato desses animais com outros domésticos e humanos, no caso de uma mordida, de um contato que pode gerar um ferimento, pode acontecer uma contaminação desses parasitas em nós seres humanos, o que pode causar uma doença grave, um estado de saúde de calamidade pública, dependendo dos parasitas que estão nesse animal”, alertou a educadora.

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 Nota Captura Macaco – SEMAM (1)