O Piauí é o estado com o maior percentual de trabalhadores sindicalizados do país, tendo chegado a taxa de 18,8% em 2022, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE. No entanto, esse indicador apresentou uma queda de 20,33% em relação a 2012, quando era de 23,6%. A redução da sindicalização no Piauí foi a segunda menor dentre todos os estados, sendo inferior apenas a do Tocantins, que foi de 12,01%.

No Brasil, a sindicalização dos trabalhadores também caiu na última década, passando de 16,1% em 2012 para 9,2% em 2022, uma queda de 42,85%. Dentre os estados, a maior redução na sindicalização ficou com o Amapá, com 71,22%, onde, em 2012, havia cerca de 13,9%, tendo reduzido para 4% em 2022, no que foi o menor percentual de trabalhadores sindicalizados do país.

Em relação ao Piauí, houve uma diferença significativa entre os sexos, sendo de 22,5% para as mulheres e de 16,2% para os homens em 2022. No Brasil, o indicador quanto ao sexo da pessoa sindicalizada estava mais equilibrado, sendo de 9,3% para as mulheres e de 9,1% para os homens.

O número no país também variou de acordo com o nível de instrução da pessoa. Em 2022, a sindicalização era maior entre aqueles com ensino médio e superior incompleto (35,4%) e aqueles com ensino superior completo (35,3%), do que entre aqueles sem instrução e nível fundamental incompleto (19,3%).

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