O procurador-geral do município, o advogado Antônio Júnior, destacou que o valor de 30 milhões de reais pleiteados pelo prefeito Gil Paraibano, junto à Caixa Econômica Federal, que foi negado em votação na Câmara Municipal, por parte dos vereadores da cidade de Picos, não seria um empréstimo que iria onerar a cidade, mas um investimento feito por meio do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento voltado ao Setor Público-FINISA; que o próprio Governo do Estado se serve para poder fazer obras no Piauí. Segundo ele, esse programa tem dois objetivos: ajudar os municípios a terem estrutura e saneamento.
O procurador ainda esclarece que o FINISA colocou à disposição de Picos o valor de 90 milhões de reais, no qual o próprio fiador seria o Governo Federal, mas que o prefeito só pediu R$: 30 milhões. Antônio Júnior acrescenta que quando houve a iniciativa, o prefeito queria fazer o financiamento de maneira que a cidade não ficasse com dívidas e com esse valor seria possível executar obras que o município precisa.
Um dos pontos citados pelo advogado, onde o dinheiro seria aplicado, consistiria na infraestrutura da cidade. “Um grande problema que temos hoje em Picos, são as complicações com os buracos, todo mundo reclama e quer um asfalto na cidade, um calçamento na sua rua, todo mundo quer sua rua tampada e a gente queria comprar uma pequena usina de asfalto, ou seja, uma mini pavimentadora que fizesse reparos aqui, o famoso-tampa buraco, que para o tamanho de Picos seria mais que suficiente”, concluiu.
Confira a entrevista completa em áudio: