Tiveram início nesta sexta-feira (18) os pagamentos correspondentes ao mês de agosto no âmbito do programa Bolsa Família. Com o cronograma seguindo o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário, os repasses continuarão até o dia 31 deste mês.
O governo anunciou que 99 municípios gaúchos, de Alagoas e Pernambuco em situação de emergência ou estado de calamidade pública, terão o pagamento unificado e antecipado. Veja aqui a lista.
Acompanhe a seguir as datas estipuladas para os pagamentos do Bolsa Família em agosto:
- NIS final 1: 18 de agosto;
- NIS final 2: 21 de agosto;
- NIS final 3: 22 de agosto;
- NIS final 4: 23 de agosto;
- NIS final 5: 24 de agosto;
- NIS final 6: 25 de agosto;
- NIS final 7: 28 de agosto;
- NIS final 8: 29 de agosto;
- NIS final 9: 30 de agosto;
- NIS final 0: 31 de agosto.
O programa Bolsa Família abrange seis modalidades de benefícios, cada uma se adequando à situação específica de cada beneficiário:
- Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 (montante per capita destinado a cada membro da família);
- Benefício Complementar (BCO): valor extra destinado a famílias cuja soma dos benefícios seja inferior a R$ 600, garantindo um mínimo de R$ 600 por família;
- Benefício Primeira Infância (BPI): adicional de R$ 150 concedido por criança de 0 a 7 anos incompletos;
- Benefício Variável Familiar (BVF): acréscimo de R$ 50 para gestantes e jovens de 7 a 18 anos incompletos;
- Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): acréscimo de R$ 50 para cada integrante da família com até sete meses de idade (nutriz). Os pagamentos terão início a partir de setembro;
- Benefício Extraordinário de Transição (BET): destinado a situações específicas para assegurar que o valor recebido não seja inferior ao concedido no programa anterior (Auxílio Brasil). O BET será disponibilizado até maio de 2025.
No mês de julho, o valor médio do benefício foi de R$ 684,17, beneficiando aproximadamente 20,9 milhões de famílias e totalizando cerca de R$ 14 bilhões em recursos.
A partir do mês de março, houve um aumento na renda mínima para ser elegível ao Bolsa Família, englobando agora famílias com renda de até R$ 218 por pessoa. Anteriormente, o limite de renda considerado para a condição de pobreza era de até R$ 210 por pessoa.
Para ter acesso ao Bolsa Família, as famílias devem atender a requisitos estabelecidos nas áreas de saúde e educação, incluindo a frequência escolar de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos, realização de acompanhamento pré-natal para gestantes, monitoramento nutricional (peso e altura) das crianças com até 7 anos e adesão ao calendário nacional de vacinação.
UOL