O prefeito de Picos, Gil Marques de Medeiros, enviou em regime de urgência, para análise e em seguida votação na Câmara Municipal, um projeto de lei que unifica a data de atualização salarial dos servidores efetivos do município, sendo a mesma feita atualmente no mês de maio e passará a ser realizada no mês de janeiro.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDSERM), professor João Antônio, concedeu entrevista ao Grande Jornal, da rádio Grande FM, e comentou o assunto.
De acordo com o presidente, a medida é uma reivindicação antiga dos funcionários e que foi eleita como uma das prioridades da atual gestão dentre as demais demandas que vêm sendo negociadas com a gestão municipal. “Essa conquista está sendo muito comemorada pelos servidores, e vale ressaltar que neste ponto nós fomos surpreendidos, pois nas negociações havíamos até sugerido que essa atualização ocorresse de forma escalonada, mas a gestão optou por fazer de forma integral”, disse ele.
Segundo o sindicalista, é no início do ano que aumentam as despesas do servidor. “O aumento de despesa do servidor ocorre logo no início do ano, como por exemplo, matrículas e material escolar, IPTU – renovação da documentação de veículos, além das despesas básicas; e o reajuste ocorrendo só no meio, acaba chegando defasado”, argumentou.
Outras demandas
João Antônio também informou que outras reivindicações estão sendo discutidas com a administração municipal. “É claro que ficamos contentes com essa vitória, mas são muitas as demandas e já estamos também tratando com a gestão do reajuste salarial. Já lançamos nossa proposta e esperamos obter êxito em mais esse pleito”, afirmou.
Segurança nas escolas
Como não poderia ser diferente, o crescimento da onda de ameaças às escolas pelo Brasil tem deixado colégios e sindicatos de educação em alerta em todo o país. O professor demostrou preocupação em relação ao tema. “Acreditamos que não é uma questão pontual, mas é uma questão complexa, de saúde da sociedade que precisa de um esforço coletivo, principalmente da escola, família e estado”, concluiu.
CONFIRA A ENTREVISTA