No Brasil, com uma previsão anual de 704 mil novos casos de câncer para o triênio 2023-2025, o tumor maligno mais frequente é o de pele não melanoma, responsável por 31,3% dos casos, seguido pelo de mama em mulheres (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).
O câncer é a segunda principal causa de morte no mundo, atrás apenas das doenças cardíacas. Não há um padrão para a patologia. Ela pode aparecer em qualquer parte do corpo e agir de formas diferentes em cada pessoa, podendo ser mais agressiva ou não.
ORIGEM DA DOENÇA
O câncer origina-se de uma célula do organismo que sofreu alterações genéticas e passou a se comportar de forma anormal, proliferando-se mais do que deveria. Assim como cada indivíduo, o câncer tem características específicas e, por essa razão, pode não responder da forma esperada aos tratamentos quimioterápicos que são, em sua maioria, padronizados.
Atualmente, as maiores dificuldades dos tratamentos anticâncer são a crescente resistência dos tumores às drogas, a heterogeneidade do tumor e o metabolismo individualizado de quimioterápicos.
Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente quais terapias são mais eficazes para cada caso particular auxilia na tomada de decisão dos médicos oncologistas.
Pesquisas têm demonstrado que os tratamentos individualizados estão revolucionando a medicina ao oferecer uma abordagem terapêutica personalizada. Leva-se em conta que cada paciente é único, cada tumor é único e as respostas às terapias também devem ser assim consideradas.
No Dia Mundial de Combate ao Câncer os especialistas ressaltam que a prevenção e o diagnóstico precoce são as medidas mais importantes e que 70% das neoplasias podem ser curadas, dependendo do estágio da doença.
Da Redação
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