O governo federal decidiu prorrogar o prazo para os estados passarem a emitir a nova Carteira de Identidade Nacional.
Em Porto Alegre, a dona Berenice foi buscar o primeiro RG do filho, de 14 anos. A nova geração da família recebeu a nova geração do documento.
“Tem vários dados. Por exemplo, não precisa andar com o cartão do SUS. Já tem o CPF junto também, muda bastante”, diz a auxiliar de limpeza Berenice da Silva.
A Carteira de Identidade Nacional ou CIN vai aposentar os velhos RGs, que são estaduais.
Além do Rio Grande do Sul, também já estão emitindo o novo documento Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Pernambuco, Piauí e Acre, e também o Distrito Federal. O prazo para começar a confeccionar a carteira nacional terminaria na próxima segunda-feira (6), mas 18 estados ainda não se adaptaram.
Em São Paulo, segundo a Polícia Civil, o novo documento não está sendo emitido por causa da complexidade para integrar o sistema estadual ao federal. São Paulo ainda está fazendo adaptações e testes com a Carteira de Identidade Nacional. Por isso, o governo federal decidiu dar mais tempo para que os estados se adaptem.
A Carteira de Identidade Nacional não cria um novo número. Ela usa o CPF, que, na prática, se tornou mais comum na nossa vida.
“Mais em hospital que eles pedem RG. No resto, é mais CPF mesmo”, afirma a enfermeira Bianca Santos.
A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, explica que os RGS continuam valendo até 2032. A Carteira de Identidade Nacional deverá se tornar nosso único documento de identidade, com informações de todos os outros.
“Nossa ideia é que possam todos até o final do ano estarem com a nova carteira e ao mesmo tempo integrando os demais serviços nessa carteira, para que ela se torne de fato o único documento necessário para o cidadão brasileiro”, diz a ministra.
g1