Foto: Paula Monize - Cidadeverde.com/picos

A Paróquia São Francisco de Assis, localizada no bairro Junco, em Picos, completou na última terça-feira (10), 41 anos de caminhada. Com uma trajetória de fé, compromisso e evangelização, a igreja tem uma tradição muito forte com os fiéis da localidade e também do município como um todo.

Maria Ducarmo, devota e participante ativa da paróquia, falou sobre a importância de a igreja alcançar uma data como esta.

“Festejar 41 não é para todo mundo, isso são privilégios, são as graças divinas. A questão de 41 anos, é muito importante, a gente viu essa igreja nascer, contribuímos com a igreja desde a sua fundação, criação, fundação do prédio, das paredes e a criação da paróquia”, disse.

Segundo ela, a paróquia teve início no ano de 1982, com o Pe. Ermínio Pergorário, mas antes disso, a comunidade já tinha uma capela onde realizavam orações e devoções, participando também da igreja de Nossa Senhora dos Remédios.

Com o passar do tempo, os fiéis foram crescendo e foi se fazendo necessário ter um lugar para recebe-los. De acordo com Maria, o terreno foi uma doação de Dagoberto Rocha, nome bastante conhecido na cidade de Picos.

“Como a gente não tinha, a gente se encontrava nas calçadas de cada casa, na rua do cajueiro, tinham as casas que recebiam para ouvir a palavra. O povo foi crescendo, a população aumentando e o desejo de ter um lugarzinho para fazer nossas orações, e foi aí que Dagoberto de Araújo Rocha, nos doou o terreno da igreja, a casa paroquial, tudo isso aqui foi Dagoberto juntamente com o mercado e a praça, o mercado municipal”, contou.

Maria Ducarmo explicou que várias gerações fazem parte da paróquia e que cerca de 9 padres já passaram na comunidade, além de atualmente contarem com muitos grupos, associações e pastorais.

Por fim, a devota também falou sobre a diferença que faz manter forte a tradição de fé em São Francisco, que é repassada nas famílias.

“A paróquia vai se nutrindo com esses grupos que vai levando adiante, passando de pai para filho, de mãe para filha, e isso é que faz com que a gente viva o jubileu com mais intensidade, a fé fortalece mais com esses grupos e com esse pensamento de sempre estarmos diante de uma paróquia viva, de uma igreja viva”, concluiu.

Confira a entrevista na íntegra: