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Com a proximidade do início dos jogos da Copa do Mundo 2022, o mercado varejista já prepara suas vendas voltadas para os artigos esportivos, decorações e itens festivos. A procura se revelou antecipada, com alta demanda, onde os clientes visam camisas, bandeiras, maquiagens, bolas, além de brinquedos nas cores verde e amarela.

Outro fator que deve complementar a movimentação do comércio na capital é o período da Black Friday, potencializando os desejos dos torcedores por descontos e aquecendo economicamente o setor varejista. Nesse sentido, os consumidores abraçam o mês de novembro para realizar compras com economia. Os lojistas usam estratégias e decoram as vitrines, chamando atenção para as novidades.

Para o proprietário de uma loja de artigos esportivos em Teresina, Alisson Lima, as camisas da seleção brasileira são o grande forte das vendas. A confiança é de aumento na procura logo após os primeiros jogos da Copa. “Estamos com grande expectativa para aumento ainda mais das vendas, tendo em vista o primeiro jogo do Brasil. A procura por camisa é grande e houve um aumento de 25% nas vendas e especialmente por camisas do Brasil e itens da copa do mundo”, relatou.

Uma das estratégias implementadas pelo empresário para atrair os clientes foi apostar em personalidades conhecidas para o marketing chamativo da loja. “Atualmente utilizamos algumas estratégias de vendas como utilização da Miss Teen Brasil e do Gabigol da Torcida em nosso marketing digital”, completou.

Sindilojas projeta volume maior de negócios

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De acordo com o presidente do Sindicato dos Lojistas do Piauí (Sindilojas-PI), Tertulino Passos, existe uma estimativa de crescimento de 5% nas vendas no período da Copa de 2022 em comparação com a edição anterior, de 2018. O servidor aponta boa atividade em diversos setores do comércio.

“É um período muito curto, as vendas acontecem só em alguns segmentos como vendas de TV e camisas. São estes os segmentos que esperamos que sejam bastante movimentados. Por conta da copa nestes segmentos, apenas temos procura por produtos (da temática do mundial)”, projetou.

De acordo com uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) avançou 0,7% em outubro, com ajuste sazonal, e marcou 129,7 pontos. Antes da pandemia, o otimismo dos varejistas era de 128,4 pontos em março de 2020, que foi superado em 1,3 ponto.

Em relação a outubro de 2021, a confiança dos empresários aumentou 8,8%, com destaque para a avaliação do desempenho atual da economia (18,4%). Um levantamento feito pela CNC, estima que as vendas na Copa de 2022 devem movimentar R$ 1,5 bilhão no varejo brasileiro, um aumento de 8% com relação a Copa de 2018, na Rússia. No último mundial, as vendas movimentaram R$ 1,4 bilhão.

Torcedores optam por  artigos de decoração e camisas

Este ano, após a disputa pela presidência nas eleições, as opiniões por vestir ‘amarelinha’ foram divididas. A ação impacta diretamente no comércio das camisas, principalmente o uniforme verde e amarelo. Ainda assim, os torcedores desvinculam o caráter de polarização e focam na família e na compra dos artigos e decorações para a Copa.

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A empresária Fátima Barreto se mostra ansiosa para o mundial, e como consumidora revela que, como todo ano de Copa do Mundo, não vai deixar de decorar sua casa e rua para acompanhar os jogos. Ainda explica que o momento é de união e esperança no Hexa.

“Espero que as lojas tenham  muito lucro com a Copa, eu mesmo vou investir em decorações e camisas pra família toda. O momento é de voltar a acompanhar os jogos de forma pacífica, além de dar oportunidade para os lojistas após uma pandemia complicada e torcer para conquistarmos mais um troféu”, declarou.

 

Fonte: Meio Norte