O juiz Luiz Henrique Moreira Rego, do Tribunal Popular do Júri de José de Freitas, designou para o dia 26 de outubro deste ano o julgamento de Johan Pereiras de Farias e Francisco Wanderson do Nascimento Rego. Os dois são acusados de estrangular e simular o suicídio de Rogério Alves Oliveira, que foi morto em uma cela na 17ª delegacia de José de Freitas após descobrirem que ele era suspeito de estupro contra uma criança.
O julgamento será realizado no Fórum Juiz “Alberto Veras”, às 8h30, pelo Tribunal Popular do Júri de José de Freitas.
Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 14 de março de 2019, por volta das 1h, no interior da cela da 17ª delegacia de José de Freitas, Johan Pereiras e Francisco Wanderson, estrangularam com uma corda Rogério Alves Oliveira e tentaram simular que a vítima tinha cometido um suicídio.
No local haviam outros cinco presos, e o crime teria ocorrido porque algumas horas antes, um deles informou que Rogério teria sido preso por um estupro contra uma criança com deficiência, o que teria causado revolta nos acusados.
Consta no processo que no dia do crime, eles usaram uma corda no pescoço e um pano no rosto e estrangularam a vítima. Depois arrastaram o corpo para o banheiro da cela e penduraram na grade do basculante. A denúncia apontou ainda que os suspeitos teriam colocado um bilhete de despedida direcionado a esposa da vítima no bolso dele, com o objetivo de simular um suicídio. Os acusados também teriam dito para os demais presos não informarem o que aconteceu.
Durante a investigação, com base nos depoimentos dos detentos e também no laudo cadavérico, os policiais descobririam que na verdade Rogério tinha sido assassinado.
Fonte: Cidade Verde