Rogério Gomes de Sousa, suspeito de assassinar sua ex-companheira, Emily Moura, de 16 anos, a tiros na frente de seu filho de seis meses, responde pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas e violência doméstica em Valença do Piauí. A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Piauí nesta terça-feira (13), que segue investigando o caso e em diligências para localizar o acusado.
Em entrevista ao GP1, o titular da Delegacia de Polícia Civil de Valença do Piauí, delegado Maycon Braga, afirmou que a família da vítima tinha conhecimento do histórico criminal do acusado e constantemente tentava afastá-lo da adolescente.
“Ainda está sendo investiado o caso. Pela ficha criminal, ele responde por um homicídio, tráfico de drogas e algumas passagens por violência doméstica. Referente a vítima que foi assassinada, nunca nos chegou nenhum registro de denúncia contra o acusado, a própria família queria tirar ela do suspeito, mas não conseguiu, eles tinham conhecimento do histórico criminal dele”, informou o delegado.
Homicídio em 2019
No dia 15 de janeiro de 2019, um homem identificado como Francisco de Sousa Neto, 49 anos, conhecido por Bahia, foi assassinado a facadas durante uma discussão com Rogério Gomes de Sousa, em Novo Oriente do Piauí. Após o crime, o suspeito ficou foragido e foi preso pela Polícia Militar no dia 26 de janeiro de 2019, em Itainópolis.
Feminicídio em Valença do Piauí
Emily Moura, de 16 anos, foi assassinada com dois tiros no peito, na frente do filho de seis meses na noite de 9 de setembro, por volta de 21h, na cidade de Valença do Piauí. O acusado do crime é Rogério, que também é pai da criança.
Emily havia se separado há alguns meses do acusado e ele não aceitava o término do relacionamento. A vítima estava na casa da mãe com o filho do casal, quando foi surpreendida pelo indivíduo, que invadiu a residência e efetuou disparos de arma de fogo contra ela.
Estavam presentes no momento do crime o filho de Emily, sua mãe, avó e uma irmã menor de idade. Emily não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local do crime.
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