O governo federal celebrou 698.582 financiamentos de unidades habitacionais pelo programa Minha Casa, Minha Vida, em 2024, segundo apuração da CNN.
O número é o maior registrado em 11 anos, de acordo com o Ministério das Cidades. Segundo dados da pasta, 605.538 unidades habitacionais foram financiadas via Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); enquanto as outras 93.044 foram via subsídios da União.
De acordo com fontes do Ministério, 40% dos contratos foram para famílias de baixa renda, aquelas que ganham até R$ 2.840,00.
Se somados aos números de 2023 – quando pouco mais de 490 mil unidades foram financiadas -, desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram realizados quase 1,2 milhão de financiamentos por meio do programa.
A meta do governo é chegar até 2026 com 2 milhões de unidades habitacionais financiadas. Após uma participação no G20, ocorrido em novembro, o ministro das Cidades, Jader Filho, chegou a dizer que é possível ultrapassar esse valor.
“Já ultrapassamos a metade da meta para 2026, tínhamos até anteontem 1,135 milhão de novas unidades contratadas, fora a retomada de obras que estavam paralisadas. E essa meta de 2 milhões deve sim ser ultrapassada. Acreditamos que podemos chegar a 2,3 milhões”, afirmou a jornalistas na ocasião.
Um dos principais símbolos das gestões petistas na área social, o MCMV foi recriado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início de 2023.
Na nova versão do programa, o governo aumentou os subsídios dados à compra de imóveis e reajustou o valor máximo da renda familiar bruta para enquadramento dos beneficiários.
Ampliações
O ministério das Cidades também divulgou que 391 municípios de 24 estados foram habilitados para apresentar propostas de projetos habitacionais. A expectativa é de que sejam construídas 26.385 moradias, com investimentos realizados por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).
As novas unidades habitacionais deverão atender critérios rigorosos de localização e infraestrutura, garantindo acesso a redes de saneamento e elétrica, escolas, hospitais, comércios e transporte público coletivo.
CNN Brasil