Os Estados Unidos registraram, na segunda-feira (6), a primeira morte humana por influenza aviária A (H5N1) – também conhecida como gripe aviária. Segundo o Departamento de Serviços de Saúde (CDC, na sigla em inglês), a vítima era procedente do estado da Louisiana, no sudeste do país, e apresentava condições médicas subjacentes.

O relatório médico indica que o paciente contraiu a gripe aviária após exposição a um grupo de galinhas de quintal e aves silvestres infectadas. Como foi isolado de imediato, não houve propagação de transmissão da doença para outras pessoas.

“Embora trágica, uma morte por gripe aviária H5N1 nos Estados Unidos não é inesperada devido ao potencial conhecido de infecção por esses vírus para causar doenças graves e morte”, disse o CDC, em comunicado. “Continuamos avaliando que o risco para o público em geral permanece baixo”, acrescentou o departamento.

Até o momento, foram registrados 66 casos humanos de gripe aviária nos Estados Unidos. Outras 950 infecções de outros países foram relatadas à Organização Mundial da Saúde (OMS), das quais cerca de metade resultaram em morte.

O que é a gripe aviária?

A gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas. A infecção humana é rara, mas pode ocorrer por meio de contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).

Os sintomas iniciais comuns são febre alta e tosse seguida de desconforto respiratório. Diarreia, vômito, dor abdominal, sangramento do nariz ou gengivas, encefalite e dor no peito também são mais raros, mas também podem ser relatados. As complicações da infecção incluem pneumonia grave, insuficiência respiratória e falência de múltiplos órgãos.

Em casos suspeitos, prováveis ou confirmados, é indicada a prescrição de um medicamento antiviral para aliviar os sintomas. O tratamento é recomendado por um período mínimo de cinco dias, mas pode ser prolongado até que haja melhora clínica.

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