O Banco Central deve lançar uma nova funcionalidade para o sistema de pagamento instantâneo Pix: o pagamento por aproximação. A expectativa é de que o recurso esteja disponível já na próxima semana, oferecendo aos brasileiros uma alternativa mais prática e ágil para realizar transações financeiras. A novidade foi anunciada por Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, durante o painel intitulado “A experiência brasileira com a moeda digital e o Open Finance”, no evento LIDE Brazil Conference London, onde ele destacou os avanços do Brasil no setor de inovação financeira.
Campos Neto informou que participará de um evento com o Google, que está colaborando na implementação da tecnologia. O modelo do Pix por aproximação seguirá o mesmo princípio dos pagamentos por cartão de crédito através do celular, já amplamente utilizado por meio de plataformas como Google Pay. Com o novo recurso, os usuários poderão realizar transações ao aproximar o celular de um terminal habilitado para aceitar o Pix, dispensando a necessidade de QR codes e oferecendo ainda mais agilidade no processo.
O Pix, lançado em 2020, revolucionou os pagamentos no Brasil ao permitir transferências instantâneas e gratuitas entre pessoas e empresas, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. A adoção do Pix por aproximação vem para ampliar ainda mais a usabilidade da ferramenta, facilitando o acesso dos brasileiros a um método de pagamento rápido e prático.
Com o Pix por aproximação espera-se uma experiência mais intuitiva para o consumidor e uma alternativa mais acessível para pequenos comerciantes que já utilizam a tecnologia de pagamento por aproximação. Pelo modelo atual, para fazer um Pix, o usuário precisa apenas de uma chave Pix, que é um identificador vinculado à sua conta bancária e pode ser o número do celular, CPF/CNPJ, e-mail, ou um código aleatório gerado pelo sistema. Com essa chave, é possível enviar dinheiro para outra pessoa ou empresa de forma muito simples e rápida, apenas digitando a chave no aplicativo do banco ou escaneando um QR code.
O Dia