O número de focos de incêndios e queimadas na região de Picos tem aumentado. Segundo o Capitão Rangel Moura, Comandante da Companhia Destacada do Corpo de Bombeiros de Picos, apenas o mês de junho e os primeiros nove dias do mês de julho já contabilizam 45 ocorrências verificadas.

Ao todo em 2024 foram 55 focos de incêndios na região. Desse total, 10 casos ocorreram de janeiro a maio e 45 nos meses de junho e julho, sendo 36 registros no mês de junho e 9 no mês de julho. Os números de julho representam um episódio por dia.

De acordo com o Capitão, esta época do ano representa o período mais crítico em questão de atendimentos a ocorrências de incêndios florestais e por esse motivo o cenário já era esperado. Agora, a tendência é que os dados continuem a subir.  “Tem-se, historicamente, a tendência de aumentar [os números de queimadas/incêndios] a partir de junho. A gente não espera o BRO-BRÓ para inicia nossos atendimentos, nem a questão dessas queimadas. A gente percebe que há essa incidência [maior] a partir de junho, tanto que o mês de junho foi o triplo de ocorrências, 36 [o maior comparado] de janeiro a maio. E agora julho tem essa tendência de dobra junho. ” explicou.

Causas

Na maioria das vezes as causas das queimadas são fruto da ação humanas, acidental ou proposital. Como explica, Rangel, uma parte desses acontecimentos tem início por causa da utilização de fogo para limpeza de terrenos e roças.

No Brasil, provocar queimadas é um crime ambiental segundo a Lei Federal 9.605/98 art. 250 n° 2.848 de 07/12/1940. O Capitão alerta para o perigo desse método e para necessidade autorização ambiental.

“[Para] Qualquer tipo de atividade desse tipo, inclusive para a agropecuária no geral, a população tem que buscar orientação e autorização junto aos órgãos ambientais de seu município. Por conta própria não pode ser realizado.” pontuou.