A nova pesquisa do Datafolha divulgada nesta terça-feira mostra que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é considerado “bom” ou “ruim” por 36% dos brasileiros.
Na comparação com o levantamento anterior, realizado em março, houve uma leve melhora na avaliação do presidente, quando 35% aprovaram a gestão federal. Os que reprovam o governo passaram de 33% para 31% no período. Outros 31% classificam a administração petista como “regular”.
Mesmo dentro da margem de erro, essas variações indicam uma tendência positiva para o governo, depois de uma queda na avaliação pública observada nos primeiros meses do ano. A diferença entre os que aprovam e os que desaprovam o governo era de oito pontos percentuais em dezembro, diminuiu para dois pontos na última pesquisa e agora se ampliou para cinco pontos.
De acordo com o Datafolha, o governo Lula 3 tem maior aprovação entre os mais pobres (42% consideram o Executivo “bom” ou “ótimo”), os moradores do Nordeste (48%) e aqueles com educação até o ensino fundamental (53%).
No entanto, as maiores taxas de “ruim” e “péssimo” são registradas entre os homens (35%), pessoas entre 25 e 34 anos (38%), evangélicos (44%), os mais ricos (45% entre os que ganham mais de cinco salários mínimos) e aqueles com ensino superior (38%).
A pesquisa também mostra que 48% dos jovens de até 24 anos avaliam o desempenho do presidente como “regular”, enquanto 25% o aprovam e 24% o consideram “ruim” ou “péssimo”.
Popularidade de Lula
Esta é a primeira pesquisa de opinião pública que indica uma interrupção na queda gradual da popularidade do governo Lula nos últimos meses.
De acordo com Datafolha, em março de 2023, o chefe do Executivo tinha uma aprovação de 38% e uma reprovação de 29%. No início de maio, a Quaest indicava uma variação negativa pela quarta vez consecutiva, mostrando um empate entre aprovação e desaprovação do governo.
O Datafolha entrevistou presencialmente 2.008 eleitores de 16 anos ou mais em 113 municípios brasileiros, entre os dias 4 e 13 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.
Fonte: Revista Exame