O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (17), dados sobre a taxa de analfabetismo em todo o país. No Piauí, mais de 82% da população é alfabetizada. Ao todo, 2,14 milhões de piauienses de 15 anos ou mais sabem ler e escrever.
Em 2010, a taxa de alfabetização no Piauí era de 77,07%, tendo passado para 82,77% em 2022, um aumento de 7,4% na proporção de pessoas alfabetizadas no estado. A taxa de analfabetismo, que havia sido de 22,93% em 2010, passou para 17,23% em 2022, queda de 24,86% na proporção de pessoas analfabetas.
Entre as cidades do estado, Teresina tem a menor taxa de analfabetismo, registrando apenas 7,2% da população nessa condição. Confira a seguir os municípios do Piauí com as menores taxas de analfabetismo.
Por outro lado, entre os dez municípios com as maiores taxas de analfabetismo no Piauí, todos apresentaram indicadores acima de 30%, quase o dobro do índice geral do estado, que foi de 17,23%.
Alguns municípios do Piauí se destacaram por reduzirem significativamente sua população analfabeta entre 2010 e 2022. Acauã, por exemplo, tinha uma taxa de analfabetismo de 30,41% em 2010, que diminuiu para 16,89% em 2022, uma redução de 44,46%.
Demerval Lobão e Cajueiro da Praia também se destacam, com reduções expressivas de 42,79% e 41,42%, respectivamente, superando a média estadual de redução de analfabetismo (24,86%).
No Brasil, de um total de 163 milhões de pessoas com 15 anos ou mais, 151,5 milhões têm habilidade para ler e escrever um bilhete simples, enquanto 11,4 milhões não possuem essa capacidade mínima. Isso resulta em uma taxa de alfabetização de 93% em 2022, com uma taxa de analfabetismo correspondente a 7% da população nessa faixa etária.
De acordo com o IBGE, ao longo dos censos, tem sido observada uma tendência de aumento na taxa de alfabetização das pessoas com 15 anos ou mais. Em 1940, menos da metade da população era alfabetizada, com uma taxa de 44%. Após quatro décadas, em 1980, essa taxa subiu para 74,5%, um aumento de 30,5 pontos percentuais. Finalmente, após mais quatro décadas, o país alcançou a marca de 93% em 2022, representando um aumento de 18,5 pontos percentuais em relação a 1980.
Fonte: O Dia