A Penitenciária Feminina Adalberto de Moura Santos, em Picos, iniciou na última segunda-feira (18) uma ação socioeducativa, o Páscoa que liberta. O projeto tem como objetivo focar na ressocialização, fazendo com que essas internas tenham acesso, quando sair da unidade, a uma oportunidade de trabalho.

Para a diretora da Penitenciária Feminina Adalberto de Moura Santos em Picos, Carine Nunes de Barros, além de ser uma ação socioeducativa, ela também possibilita a redução da pena pelo estudo.

“Então nós estamos fazendo os cursos com a carga horária de 12 horas, que vai desde a segunda-feira e se estende até sexta-feira. Nós temos a produção dos ovos de Páscoa e temos também a produção das embalagens. Para fazer um serviço completo, tanto a embalagem quanto o ovo de Páscoa. Então além de ser uma forma de a gente estimular elas, há também ocupar a mente, além de ser uma ação social educativa, também ela possibilita a remissão da pena pelo estudo, porque nós temos uma carga horária de 12 horas”, disse.

A detenta Maria de Lurdes falou sobre a experiência em participar do projeto.

“É uma experiência muito boa. A gente aprende a trabalhar para quando a gente sair, a gente trabalhar para a gente mesmo. É uma forma de ressocializar para a gente sair, trabalhar, ser independente e não voltar mais para cá”, disse.

Redução da Pena

Vale lembrar que, conforme a Lei de Execuções Penais (LEP), a cada 12h de estudos, distribuídos em três dias de atividades, englobando cursos educacionais de natureza diversas, a exemplo dos profissionalizantes, a pena do detento (a) é reduzida em 1 dia. O projeto tem o apoio do Governo do Estado, através da Secretaria da Justiça (SEJUS).

Confira as entrevistas

Carine Nunes de Barros

Maria de Lurdes