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Ministério da Saúde: cobertura vacinal de oito imunizantes infantis cresce em 2023

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (19) dados que revelam uma reversão na queda das coberturas vacinais infantis de janeiro a outubro de 2023, mas que ainda estão abaixo da meta.

Nesse período, segundo a pasta, oito vacinas recomendadas do calendário para as crianças apresentaram aumento de cobertura, quando comparado com o índice de todo o ano de 2022.

Como mostrou o g1, nos últimos anos, o Brasil não vem atingindo metas da vacinação infantil e tem taxas abaixo da média mundial em vacinas essenciais para os pequenos, como a BCG, a tríplice bacteriana e as contra a hepatite B e a poliomielite, todas com taxas de cobertura menores que médias mundiais.

Veja abaixo a lista dos imunizantes que registraram alta em 2023:

  1. hepatite A;
  2. poliomielite;
  3. doença pneumocócica;
  4. doença meningocócica;
  5. vacina DTP (contra difteria, tétano e coqueluche);
  6. tríplice viral de 1ª dose (contra sarampo, caxumba e rubéola);
  7. tríplice viral de 2ª dose (contra sarampo, caxumba e rubéola);
  8. e a vacina contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade.

Com isso, das oito vacinas recomendadas com 1 ano de idade, sete apresentaram aumento das suas coberturas vacinais em 2023. Nessa faixa etária, a única que representou uma queda nesse período foi a da varicela (catapora). Em 2022, esse imunizante tinha uma cobertura de 73,3%. Este ano, o índice caiu para 71,6%.

Apesar dos bons números, faltando apenas 2 meses para fechar os dados do ano, nenhum dos imunizantes avaliados atingiu a faixa de cobertura recomendada por especialistas, que gira em torno de 90% e 95%.