O reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Gildásio Guedes, disse que defende que em 2024, o processo de consulta à comunidade universitária seja paritário, ou seja, que os segmentos dos estudantes, professores e servidores técnico-administrativos tenham o mesmo peso na hora da escolha. Atualmente, o peso dos professores equivalem a 70%, enquanto estudantes e servidores equivalem a 15% cada.
Desde 2012, a escolha de reitor da UFPI é feita com o peso majoritário aos professores. Até então, os segmentos de estudante, servidores e professores equivaliam todos a 1/3. Uma liminar na justiça, a partir de um pedido da ADUFPI reverteu esta fórmula.
“Nós defendemos a democracia e defendemos a paridade. Eu particularmente, desde quando aluno, defendo a paridade. E a paridade só foi suspensa nas três últimas eleições de reitor. E eu defendo sim a paridade de 1/3 por segmento. Para lhe ser sincero, nós vamos dar encaminhamento a essa discussão mas eu em particular sou pela paridade de 1/3, contrariando a minha associação, no caso, a ADUFPI que entrou para que fosse cumprido o decreto que você já sabe qual é”, disse.
“Nós defendemos a democracia e defendemos a paridade. Eu particularmente, desde quando aluno, defendo a paridade. E a paridade só foi suspensa nas três últimas eleições de reitor. E eu defendo sim a paridade de 1/3 por segmento. Para lhe ser sincero, nós vamos dar encaminhamento a essa discussão mas eu em particular sou pela paridade de 1/3, contrariando a minha associação, no caso, a ADUFPI que entrou par
O gestor lembrou que tramita no Congresso Nacional um projeto que autoriza as universidades escolherem de que forma é feito o cálculo da contagem para a escola dos seus dirigentes.
“Agora por iniciativa da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições de Ensino sUPERIOR (ANDIFES), nÓs conseguimos aprovar na Comissão de Educação uma proposta mais democrática, que vai neste encaminhamento de 1/3 ou que deixe para o colegiado definir qual a paridade que quer. Foi aprovado na Comissão de Educação, está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e eu torço que seja aprovada em nível de Congresso antes da próxima eleição de reitor”, defendeu.
Perguntado se será candidato à recondução no próximo ano, o reitor evitou falar a respeito: “neste momento não estamos discutindo ainda as candidaturas, logo logo vamos começar a discutir a legislação”, citou.
Fonte:Cidade Verde