A Penitenciária Feminina de Teresina iniciou nesta semana o cadastramento biométrico da população carcerária. Em todas as unidades penais do estado, será realizado o cadastro das impressões digitais, assinatura digital e registro fotográfico para compor o sistema de identificação do Governo do Estado, para que possa ocorrer uma rápida e segura identificação de pessoas na entrada e saída no sistema prisional, nas transferências de unidades e emissão de documentação civil.

A unidade recebeu uma estação completa de cadastramento biométrico com um computador, um leitor biométrico de impressão digital, assinatura digital, máquina fotográfica e um biombo.

“Serão inseridos no sistema dados biográficos (nome, sobrenome, qualificação, etc.), a impressão digital, fotografias e assinatura digital, permitindo que a unidade tenha esse cadastro, não só do interno, como também pode realizar a identificação de servidores, visitantes, dentre outros”, finaliza o diretor.

Essas informações serão utilizadas para um banco de dados com efeito civil e criminal, e também permite às pessoas privadas de liberdade a emissão da documentação civil.

“Garante a individualização das pessoas, evitando falsidade ideológica, outra vantagem é que auxilia nas audiências de custódia, além de qualificar o processo judiciário, e facilitar a emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) e o exercício da cidadania com acesso a políticas públicas”, explicou o perito criminal Juarez Carvalho, diretor do Instituto de Biometria Forense.

O banco de dados é hospedado na Empresa de Tecnologia da Informação do Piauí (Etipi) e pode ser usado pelos órgãos estaduais, bem como ser compartilhados com bancos de dados nacionais como, por exemplo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Registro Nacional de Carteira de Habilitação (Renach) e a carteira de identidade nacional, permitindo uma integração das informações.

 

Da Redação
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