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A vacina bivalente, que protege contra variantes da Covid-19, está disponível nos postos de saúde há quase três meses. No entanto, a procura está muito baixa em todo o país. Os números da vacinação estão muito menores do que o esperado, mesmo com o fim da emergência de saúde global.

O reforço é importante para todo adulto acima dos 18 anos de idade. E de acordo com o Ministério da Saúde, desde 24 de abril, data da liberação da bivalente, apenas 14% do público-alvo já tomou a nova dose.

A bivalente protege contra a cepa original e contra as subvariantes da ômicron, principal tipo do vírus que circula hoje. Podem tomar a vacina as pessoas acima de 18 anos que tomaram ao menos duas doses da vacina contra o coronavírus.

Se a média do país é de apenas 14% da população imunizada com a bivalente, tem estados em que a situação é ainda pior. A média em Roraima e Mato Grosso não chega a 5% da população. Só São Paulo e Distrito Federal estão melhores, e mesmo assim menos de 20% das pessoas tomaram essa dose.

O Ministério da Saúde avalia que a resistência das pessoas tem a ver com o momento de relativa baixa na incidência, comparado a outras fases da epidemia. O efeito negativo das fake news que circulam nas redes sociais também aparece como um fator importante para os números baixos de imunização.

No segundo semestre, o Ministério da Saúde deverá liberar dinheiro para os estados fazerem planejamentos mais direcionados para atrair as pessoas para as salas de vacinação.

G1