A taxa de desocupação medida na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) ficou em 8,3% no trimestre encerrado em maio. O índice recuou 0,3 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior (dez-fev) e caiu 1,5% em relação ao mesmo período de 2022.
Segundo o IBGE, esta é a a menor taxa para um trimestre encerrado em maio desde 2015, quando também ficou em 8,3%. A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio, Adriana Beringuy, afirma que o recuo foi mais influenciado pela queda no número de pessoas procurando trabalho que pelo aumento de trabalhadores. O contingente de pessoas ocupadas foi de 98,4 milhões, e foram registradas mais 884 mil pessoas trabalhando.
A população desocupada atingiu 8,9 milhões de pessoas e também diminuiu nas duas comparações: -3,0% (menos 279 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e -15,9% (menos 1,7 milhão de pessoas) no ano.
“Embora não tenha havido uma expansão significativa da população ocupada total no trimestre, houve algumas diferenças pontuais em algumas atividades econômicas. A maioria ficou estável, mas foi observada queda do número de trabalhadores na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-1,9%, ou menos 158 mil pessoas) e expansão Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,5%, ou mais 429 mil pessoas)”, destaca Adriana Beringuy.
O rendimento médio do brasileiro chegou a R$ 2.901. O valor é estável em relação ao trimestre anterior, mas 6,6% maior em relação ao ano passado.
Fonte: Sbt News