A Secretaria das Mulheres do Piauí (Sempi) lançou o projeto “Elas Seguras” nesta quinta-feira (22), um curso para capacitação de 150 agentes das forças de segurança do estado para o atendimento humanizado às mulheres, considerando sobretudo questões relacionadas ao gênero, raça e sexualidade.

Durante a solenidade de abertura da capacitação, no auditório da Academia de Polícia Civil do Piauí (Acadepol), a secretária Zenaide Lustosa explicou que a iniciativa inicialmente contemplará 150 agentes, distribuídos em seis turmas nas cidades de Teresina, São Raimundo Nonato e Floriano.

“Essa qualificação se dará em estudos de casos, onde muitas vezes os policiais não estão preparados para ter esse olhar diverso para a sociedade, até por uma questão cultural e formação. Precisamos fazer esse investimento para que a mulher não seja revitimizada”, disse a secretária Zenaide Lustosa.

O curso foi desenvolvido poo meio de uma parceria entre a Sempi e o Núcleo de Estudos em Gênero e Desenvolvimento (Engendre), da Universidade Federal do Piauí (Ufpi). Dentre os conteúdos programáticos estão questões sobre o conceito de gênero e sua relação com raça e classe; masculinidades, violências e as dificuldades que as mulheres têm em denunciar; e as políticas de enfrentamento à violência de gênero: as leis, os serviços, a rede de atendimento e os protocolos.

“Esse curso foi pensado para promover essa capacitação de raça, gênero e sexualidade aos agentes que atuam na rede de atendimento às mulheres. A ideia é discutirmos como são os atendimentos e dar essa capacitação nesses temas principais, dos protocolos dos fluxos da rede de atendimento como a gente aprimora”, pontuou Marília Passos, professora do departamento de Ciências Sociais da Ufpi e pesquisadora do Engendre.

O lançamento do curso contou com a presença de diversas autoridades, como delegado-geral da Polícia Civil, Luccy Keiko, que destacou a importância dessa iniciativa para aperfeiçoar o atendimento às mulheres vítimas de violência no estado. Segundo ele, a intenção é criar disciplinas fixas no curso de formação de novos agentes.

“Essa qualificação é fundamental para termos um atendimento humanizado justamente naquele momento em que a mulher está mais fragilizada. Acho que deve (se tornar algo fixo). Inclusive no âmbito da Polícia Civil, um dos nosso objetivos no plano de gestão é o atendimento, que engloba o atendimento especializado”, ressaltou o gestor.

O lançamento do curso contou com a presença de diversas autoridades, como delegado-geral da Polícia Civil, Luccy Keiko, que destacou a importância dessa iniciativa para aperfeiçoar o atendimento às mulheres vítimas de violência no estado. Segundo ele, a intenção é criar disciplinas fixas no curso de formação de novos agentes.

“Essa qualificação é fundamental para termos um atendimento humanizado justamente naquele momento em que a mulher está mais fragilizada. Acho que deve (se tornar algo fixo). Inclusive no âmbito da Polícia Civil, um dos nosso objetivos no plano de gestão é o atendimento, que engloba o atendimento especializado”, ressaltou o gestor.

fonte: cidade verde