Dificuldade na comunicação, interação e percepção de resultados de suas ações, essas são algumas das características de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).  De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que há cerca de 2 milhões de autistas no Brasil. A população total no país é de 200 milhões de habitantes, o que significa que 10% da população estaria no espectro.

A fonoaudiologia é uma importante área de atuação para o desenvolvimento de comunicação e linguagem desse público. Segundo a fonoaudióloga Marina Paz, o profissional deve atuar na melhoria da aprendizagem, principalmente das crianças.

“Esse é um tema bastante evidente nos dias de hoje e a fonoaudiologia tem uma contribuição essencial nesse processo das pessoas com o Transtorno do Espectro Autista. A fonoaudiologia trabalha com a linguagem desse Transtorno, visto que essa é  não funcional. Trabalhamos também com a hipersensibilidade auditiva da criança, além da interação social no qual a criança terá uma melhor qualidade de vida. Agende sua consulta aqui na clínica DMI e será um prazer atender você”, disse.

As crianças com TEA têm dificuldade em perceber os resultados de suas ações. Hoje, estima-se que entre 20 e 30% de pessoas com autismo desenvolveram a linguagem verbal, quase sempre associada a intervenções e estímulos adequados às necessidades de cada criança.

O fonoaudiólogo pode auxiliar a criança desde o processo diagnóstico, ao identificar precocemente os sinais que podem indicar o risco para o TEA.

“Importante ressaltar que a identificação não vem só quando a criança começa a falar. A pessoa pode apresentar dificuldade de manter a conexão, existe o prejuízo na atenção compartilhada. Devido ao padrão restrito e repetitivo de interesses e atividades, a criança tem dificuldade em partilhar dos interesses propostos pelo interlocutor”, reforça a especialista Marina Paz.

 

Da Redação
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