Pensado sempre no bem-estar e segurança dos picoenses, a Prefeitura Municipal de Picos, através da Secretaria de Defesa Civil realizou na manhã da última terça-feira, 07 de fevereiro, a interdição de uma ponte sobre um rio, localizada no povoado Alegre, zona rural do município. A ponte que segundo os moradores do local foi construída em 2016, apresenta risco de desabamento.
O Secretário de Defesa Civil de Picos, João Araújo explica que foi chamado pela população para fazer vistoria no local, e ao realizar as análises, percebeu que o local apresenta riscos eminentes de desabamento. “Desde do ano passado que já vinha realizando algumas vistorias no local, e, ainda em 2022, a ponte já apresentava pequenas trincaduras. Esse ano, depois de outras vistorias percebemos que essas trincaduras aumentaram, por esse motivo trouxe engenheiros especialistas neste tipo de problema, e foi constatado que era necessário a interdição da ponte para que sejam evitados os acidentes”, contou o Secretário.
João Araújo ainda destaca que a ponte interditada foi construída em 2016, durante a antiga gestão. Segundo ele, a atual gestão vai tomar todas as medidas possíveis para solucionar o problema o mais rápido possível.
“A obra foi realizada em 2016, sobre outras gestões municipais, e infelizmente a ponte não tem uma estrutura para suportar o peso que ela recebe, por isso, a ponte está correndo o risco de desabar. Gostaria de pedir a compressão de todas as pessoas que trafegam pelo local, pois vamos trabalhar para descobrir todos os responsáveis pela obra, e levaremos para o prefeito Gil Paraibano, todos os detalhes da situação da ponte, para que as medidas sejam tomadas, porém, devido ao período chuvoso não temos condições de iniciar neste momento, uma obra com maquinário no local, devido a quantidade de água do rio”, explicou João Araújo.
Cleuza Sales, que na época da construção da ponte era Presidente da Associação dos Moradores, conta como foi o processo para a construção da passagem molhada no povoado.
“Essa ponte foi construída na antiga gestão, em 2016, e na época a empresa responsável pela obra, administrou todo o dinheiro, nós da Associação não tivemos acesso, porque foi uma obra aproximada em 450 mil reais, que não foi realizada de forma eficaz e segura. E quero destacar que não foi de agora, que essa ponte começou a apresentar problemas, isso começou já faz muito anos”, pontuou.
Veja mais imagens!