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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), divulgou nesta quinta-feira (8/12), o calendário de repasses dos benefícios a mais de 37 milhões de aposentados e pensionistas em 2023.

Para quem recebe um salário mínimo, os depósitos referentes a janeiro serão feitos entre os dias 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Segurados com renda mensal acima do piso nacional terão seus pagamentos creditados a partir de 1º de fevereiro. Os valores já serão pagos com o reajuste, cujo valor ainda não foi definido.

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Para ter informações de quando o pagamento será depositado, basta ver o número final do cartão de benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço.

O INSS orienta que para aqueles que recebem o benefício há algum tempo vale a data habitual.

Reajuste do mínimo

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que prometeu durante a campanha dar reajustes reais ao salário mínimo, reafirmou o compromisso na última sexta-feira (2/12) e disse que os aumentos acima da inflação serão concedidos em cada um dos quatro anos de seu mandato.

Ao reafirmar o compromisso com o reajuste do salário mínimo, Lula busca se contrapor ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que não concedeu nenhum aumento real ao longo de seu mandato, tendo apenas reposto a inflação a cada ano.

Sem reajuste real, o valor proposto pelo governo Bolsonaro para o mínimo no ano que vem é de R$ 1.302. A equipe de transição não confirma uma meta, mas, nos bastidores, a ideia é levar esse valor para R$ 1.320.

Atualmente, o mínimo está em R$ 1.212.

Qualquer reajuste impacta as contas públicas porque os aumentos são repassados aos aposentados do INSS.

O aumento real do salário mínimo no ano que vem depende da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição, que o novo governo tenta aprovar ainda na atual legislatura. Aprovada nessa quarta-feira (7/12) pelo Senado Federal, a PEC deve ser analisada na próxima semana pela Câmara dos Deputados. Em seguida, o valor do piso salarial precisa ser confirmado no Orçamento de 2023, a ser votado pelo Congresso até o final do ano.

 

Fonte: Metrópoles