Ao prestar depoimento no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), o policial militar José da Cruz Bernardes Filho informou que o primeiro disparo de arma de fogo foi do assaltante durante a troca de tiros que levou a morte da menina Débora Vitória Gomes Soares Batista, de 6 anos.

No último dia 11 de novembro, a menina Débora Vitória foi morta na porta de casa, no bairro Ilhotas, zona Sul de Teresina, durante assalto a um celular da mãe da menina.

O relato do PM, que é tenente, diverge dos depoimentos da mãe da menina e do assaltante.

O depoimento do policial foi prestado à delegada Nathalia Figueiredo, titular do Núcleo de Feminicídio do DHPP. Nele, o PM nega que estivesse fazendo consumo de bebida alcoólica no momento da tentativa de assalto.

Segundo o PM, um vizinho chegou a sua residência informando que um rapaz estava na região praticando assaltos em uma motocicleta. O policial alega que viu o momento que Clemilson da Conceição se aproximou de Dayane e as características do suspeito de realizar assaltos na região bateram com as descritas pelo vizinho.

No depoimento, o policial alega que viu o momento em que Clemilson apontou o revólver para Dayane e, por conta disso, resolveu realizar a abordagem. Neste momento, ainda segundo o depoimento do policial, Clemilson realizou um disparo em sua direção e atirou contra o suspeito de assalto por conta disso.

O PM diz que Clemilson dizia que iria matá-lo e, por conta disso, abrigou-se atrás de um poste. Segundo o PM, os disparos que efetuou acertaram a motocicleta e a perna do suspeito.

Foto: PM-PI

Ao ser questionado pela delegada sobre a imprudência em realizar troca de disparos com civis na linha de tiro, o PM afirmou que “confiava em sua mira”. O policial afirmou ainda que acredita que o fato da Dayana ser ex-companheira de um faccionado teria influenciado para que ela o acusasse de matar a filha dela, mas que “apenas quis ajudar”.

O PM afirmou ainda que realizou mais disparos que o suspeito de assalto e que sua munição é calibre 40.

Divergência

O depoimento de Dayane Dias e do PM divergem em alguns pontos. O primeiro deles diz respeito a quem efetuou o primeiro disparo. Segundo Dayane, o PM foi quem atirou primeiro contra o suspeito enquanto ela e a filha ainda estavam entre os dois.

A segunda divergência diz respeito ao fato de que a mulher alega que o bandido não havia sacado a arma quando o policial fez a abordagem. Fato que o PM nega e diz que viu o momento que Clemilson estava com a arma apontada para Dayane.

Dayane relembrou que no dia do ocorrido lembra que Clemilson chegou do seu lado direito quando desceu com sua motocicleta da sua residência e pediu o celular. A mulher lembra de ouvir ele falar “tu vai atirar?”. E ao olhar para o lado esquerdo viu o PM correndo em sua direção, realizando disparos de arma de fogo e o primeiro atingiu a filha.

Diferente do que alegou o PM, Dayane sustentou que o policial estava ingerindo bebida alcoólica no dia da tentativa de assalto na companhia de um homem conhecido como “Bebinho”.

Dayane, que também foi atingida na coxa, alega que o projétil que atingiu ela foi disparado pelo suspeito de assalto devido a posição em que ele estava durante a troca de tiros.

Foto: Polícia Civil

Câmera de segurança 

Os investigadores do DHPP analisaram uma câmera de segurança que fica próximo a cena do crime. As imagens foram gravadas por um equipamento que fica em um comércio que seria de propriedade da esposa do PM.

As imagens, apesar de terem gravado toda a ação, ficaram prejudicadas pela luz dos faróis de um carro que ficaram acessas no exato momento que tudo aconteceu. Por conta disso, não foi possível ver pelos vídeos as pessoas atirando e nem o momento em que as vítimas foram atingidas pelos disparos de arma de fogo.,

Apenas o exame de microcomparação balísticas poderá concluir de quem foi o disparo que vitimou a pequena Débora Victória.

Foto: Polícia Civil

Ao prestar depoimento no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), o policial militar José da Cruz Bernardes Filho informou que o primeiro disparo de arma de fogo foi do assaltante durante a troca de tiros que levou a morte da menina Débora Vitória Gomes Soares Batista, de 6 anos.

No último dia 11 de novembro, a menina Débora Vitória foi morta na porta de casa, no bairro Ilhotas, zona Sul de Teresina, durante assalto a um celular da mãe da menina.

O relato do PM, que é tenente, diverge dos depoimentos da mãe da menina e do assaltante.

O depoimento do policial foi prestado à delegada Nathalia Figueiredo, titular do Núcleo de Feminicídio do DHPP. Nele, o PM nega que estivesse fazendo consumo de bebida alcoólica no momento da tentativa de assalto.

Segundo o PM, um vizinho chegou a sua residência informando que um rapaz estava na região praticando assaltos em uma motocicleta. O policial alega que viu o momento que Clemilson da Conceição se aproximou de Dayane e as características do suspeito de realizar assaltos na região bateram com as descritas pelo vizinho.

No depoimento, o policial alega que viu o momento em que Clemilson apontou o revólver para Dayane e, por conta disso, resolveu realizar a abordagem. Neste momento, ainda segundo o depoimento do policial, Clemilson realizou um disparo em sua direção e atirou contra o suspeito de assalto por conta disso.

O PM diz que Clemilson dizia que iria matá-lo e, por conta disso, abrigou-se atrás de um poste. Segundo o PM, os disparos que efetuou acertaram a motocicleta e a perna do suspeito.

Foto: PM-PI

Ao ser questionado pela delegada sobre a imprudência em realizar troca de disparos com civis na linha de tiro, o PM afirmou que “confiava em sua mira”. O policial afirmou ainda que acredita que o fato da Dayana ser ex-companheira de um faccionado teria influenciado para que ela o acusasse de matar a filha dela, mas que “apenas quis ajudar”.

O PM afirmou ainda que realizou mais disparos que o suspeito de assalto e que sua munição é calibre 40.

Divergência 

O depoimento de Dayane Dias e do PM divergem em alguns pontos. O primeiro deles diz respeito a quem efetuou o primeiro disparo. Segundo Dayane, o PM foi quem atirou primeiro contra o suspeito enquanto ela e a filha ainda estavam entre os dois.

A segunda divergência diz respeito ao fato de que a mulher alega que o bandido não havia sacado a arma quando o policial fez a abordagem. Fato que o PM nega e diz que viu o momento que Clemilson estava com a arma apontada para Dayane.

Dayane relembrou que no dia do ocorrido lembra que Clemilson chegou do seu lado direito quando desceu com sua motocicleta da sua residência e pediu o celular. A mulher lembra de ouvir ele falar “tu vai atirar?”. E ao olhar para o lado esquerdo viu o PM correndo em sua direção, realizando disparos de arma de fogo e o primeiro atingiu a filha.

Diferente do que alegou o PM, Dayane sustentou que o policial estava ingerindo bebida alcoólica no dia da tentativa de assalto na companhia de um homem conhecido como “Bebinho”.

Dayane, que também foi atingida na coxa, alega que o projétil que atingiu ela foi disparado pelo suspeito de assalto devido a posição em que ele estava durante a troca de tiros.

Foto: Polícia Civil

Câmera de segurança 

Os investigadores do DHPP analisaram uma câmera de segurança que fica próximo a cena do crime. As imagens foram gravadas por um equipamento que fica em um comércio que seria de propriedade da esposa do PM.

As imagens, apesar de terem gravado toda a ação, ficaram prejudicadas pela luz dos faróis de um carro que ficaram acessas no exato momento que tudo aconteceu. Por conta disso, não foi possível ver pelos vídeos as pessoas atirando e nem o momento em que as vítimas foram atingidas pelos disparos de arma de fogo.,

Apenas o exame de microcomparação balísticas poderá concluir de quem foi o disparo que vitimou a pequena Débora Victória.

Foto: Polícia Civil

O caso 

A menina Débora Vitória, de 6 anos, morreu na noite desexta-feira (14) durante uma tentativa de assalto no bairro Ilhotas, zona Sul de Teresina.

A mãe, Dayane Gomes, e a filha foram surpreendidas pelo suspeito que anunciou o assalto. Segundo testemunhas, uma terceira pessoa, que seria um policial militar, teria visto a ação e reagiu efetuando disparos.

Durante a troca de tiros, a criança foi atingida por um disparo. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A mãe também foi atingida por um disparo na perna.

Fonte: Cidade Verde