O Piauí já conseguiu vacinar 54,6% do público alvo da campanha contra a gripe, ficando em primeiro lugar no Brasil, junto com Minas Gerais, que possui o mesmo percentual, segundo dados do LocalizaSUS do Ministério da Saúde desta terça-feira (7). O percentual ainda é considerado baixo, já que a meta de vacinação de 90%.
Devido ao baixo índice de vacinação em todo o país, a campanha que deveria ser encerrada no dia 3 de junho, foi prorrogada até o dia 24 de junho. A meta mínima é de 90%, mas apesar do Piauí aparecer em primeiro lugar entre os estados do Brasil, só conseguiu vacinar 54,6% do público alvo.
A baixa adesão tem preocupado, e segundo a coordenadora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Kássia Barros, a vacinação pode ser realizada junto com a Covid-19.
“Reforçamos a necessidade para a adesão da população nas campanhas contra a influenza. Além de completar os esquemas de vacinação da covid-19, em especial as doses de reforço, visto que estamos entrando em um período de maior incidência das doenças respiratórias”, explicou.
O secretário de Saúde, Neris Júnior, afirmou que os indicadores não apontam um aumento dos casos de Influenza no estado, e pediu que a população fique atenta aos pontos de vacinação dos municípios, para garantir a imunização.
“É essencial que a população contemplada busque os pontos de vacinação e que os pais levem seus filhos. A vacina é a forma mais eficaz para evitar casos graves e por isso é tão importante ampliar a cobertura vacinal”, disse o secretário.
Os públicos alvos da campanha são:
- crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias);
- gestantes e puérperas;
- povos indígenas;
- professores;
- pessoas com comorbidades;
- pessoas com deficiência permanente;
- forças de segurança e salvamento e Forças Armadas;
- caminhoneiros;
- trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
- trabalhadores portuários;
- funcionários do sistema prisional;
- adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
Fonte: Cidade Verde (Com informações da Sesapi)