A Diocese de Picos realizou na noite de sexta-feira (27), o lançamento do livro biográfico “Dom Augusto Alves da Rocha, Vida e Missão, dos autores: Padre Abimael Nascimento e professor Ronald Souza da Silva.
O evento aconteceu no Centro de Treinamento Diocesano, onde reuniu um grande público formado por autoridades, agentes de pastoral, leigos e voluntários dos grupos de serviços da Igreja para prestigiarem o lançamento do livro que conta sobre a vida e missão de Dom Augusto Rocha, primeiro bispo da Diocese de Picos e atualmente bispo emérito de Floriano.
Bastante emocionado, Dom Augusto atribui agradeceu a homenagem e atribuiu a valorosa contribuição do povo de Deus, o êxito obtido durante seus 26 anos pastoril na Diocese. “Eu quero interpretar esse evento como um acontecimento que cabe muito mais a grandeza do povo picoense do que a mim. Eu fui apenas um instrumento para que acontecesse alguma coisa, mas os sujeitos foram o povo principalmente os leigos, religiosas e agentes de pastorais”, salientou.
Para o bispo Dom Plínio José Luz da Silva, o momento é histórico para a diocese, pois as pessoas mais jovens terão como conhecer a brilhante trajetória de Dom Augusto à frente da Igreja particular de Picos. “O lançamento desse livro respalda a importância do trabalho pastoral desenvolvido por ele, e o quanto ele cativou o povo”, lembrou.
De acordo com o padre Abimael Nascimento, a obra literária mostra um resgate histórico da vida de Dom Augusto. ”O livro traz um testemunho de vida e resgata suas lembranças da infância, formação e ministério, como padre e bispo”, declarou.
Coautor do livro, Ronald Souza destacou que escrever sobre a vida de Dom Augusto foi desafiador. “Foi bastante desafiador, mas prazeroso colocar no papel a vida e a missão de Dom Augusto Rocha, a cada momento que mim dedicava a escrever ficava mais encantado com a forma de ser e fazer Igreja dele”, pontuou.
Leiga e amiga de Dom Augusto, a professora Oneide Rocha, que contribuiu com os autores destacou o que mostra o livro. “Esse livro mostra Dom Augusto desde da infância no seio de sua família até os dias atuais”, disse ela.
O ex-vereador do município de Itainópolis, Luís Balbino de Oliveira, destaca o apoio às comunidades Eclesiais de Base (CEBs), na Diocese de Picos, como um dos principais legados deixados por ele.
“Dom Augusto construiu uma linda história durante sua trajetória na Diocese, ele contribuiu para a criação de inúmeras comunidades e o surgimento de várias lideranças comunitárias na nossa região”,afirmou.
O padre Antônio Barbosa Ferreira, “Padre Toinho”, declarou que tem uma imensa gratidão pelo homenageado. “Para mim é momento de muita alegria, eu tenho muito gratidão. Foi ele que ordenou padre, colocou suas mãos sobre mim e esse livro vai nos ajudar a ter uma compreensão sobre esse grande homem”, lembrou.
A secretária da Cúria Diocesana, Luiza Moura, comentou sobre os quase dez anos que trabalhou com o bispo. “Foi quase uma década de muito aprendizado. Sou muita grata a ele por tudo que fez por mim”, disse ela.
O professor João Bem-vindo Moura, que coordenou o Movimento de Educação de Base (MEB), ressaltou a contribuição dada por Dom Augusto, não só na região de Picos, mas em todo o país. “Dom Augusto é uma figura que contribuiu bastante na região de Picos, no Piauí e no Brasil foi presidente nacional da CPT, sempre anunciando a boa nova e denunciando às injustiças, como prega o evangelho. Ele foi ameaçado de morte e mesmo assim nunca se escondeu e nunca teve medo de denunciar as injustiças e defender uma igreja libertadora e comprometida com os pobres”, afirmou.
Também ex-integrante do Movimento de Educação de Base, Rufino Almondes, disse que todos os momentos com dom Augusto são emocionantes. “Só precisa eu me lembrar dele, devido a ligação que mantive com Dom Augusto desde de 1982 e foram momentos de lutas, mas também de conquistas”, declarou.
Para Antônio José Costa de Oliveira, ex-agente da Cáritas Diocesana, a caridade é uma das grandes virtudes do sacerdote.
“Para mim dom Augusto é figura altamente representativa toda minha formação social, religiosa e politica eu deve ao tempo em que convivi com ele”, garantiu.
O vice-prefeito de Itainópolis, João Batista, enfocou também o comprometimento de dom Augusto na formação das comunidades e na organização do povo do campo. “Muitas famílias conseguiram um pedaço de terra para trabalhar por meio a atuação foi um lutador contra o latifúndio”, informou.
José Manoel de Oliveira, “Zezé Oliveira”, demostrou gratidão ao bispo por tudo que ele lhe proporcionou. “Eu fico muito emocionado por ter trabalhado cinco anos com ele em Picos e mais três em Floriano. Dom Augusto sempre foi uma pessoa comprometida com as causas sociais, sobretudo a luta no campo”, expressou.
Alunos representado as escola estadual Mário Marins e do Instituto Monsenhor Hipólito entrepararam uma lembrança ao bispo como forma de agradecimento e reconhecimento pela luta de Dom Augusto Rocha, em defesa de uma educação cidadã.
Diversas pessoas enviaram mensagens através vídeos parabenizando o pastor como por exemplo: O padre Francisco Bezerra Neto que reside na Itália, a agente de pastoral Maria Osvaldina e o ex-assessor de comunicação de Diocese de Picos Hildebrando Pires.Dom Augusto também participou de momentos proféticos à frente da Comissão Pastoral da Terra no Brasil (CPT), Movimento de Educação de Base (MEB) e foi membro da Pax Christi, instituição com sede na Europa.
