O QG da reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) predominantemente formado por lideranças do Centrão, não foi consultado sobre o indulto do presidente ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), como o blog publicou – mas atuou no “pós”: pediu ao presidente que não “libere geral” com medidas que possam, por exemplo, ampliar o embate com o Supremo Tribunal Federal, como anistiar de crimes aliados chamados de ideológicos como o blogueiro Allan dos Santos, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e Zé Trovão, um dos líderes dos caminhoneiros – todos alvos de investigação na corte.
Ao blog, um dos principais estrategistas da campanha de Bolsonaro explicou a preocupação do QG da reeleição: o presidente, apesar de não ter consultado seus aliados políticos a respeito do indulto a Silveira, “ganhou o jogo com o Supremo, ao conceder o indulto”, mas pedem cautela. Avaliam que Bolsonaro não pode “ficar arrogante” e achar que “pode tudo e liberar geral” em medidas como estender um benefício de anistia a aliados investigados, pois isso poderia ter impactos para a campanha com desgastes junto ao voto do eleitor de centro.