A pandemia, gerada pela COVID-19, está longe de acabar, justamente quando “parece” estar na UTI. A aceleração e eficácia das vacinas têm dado segurança, fazendo com que países adotem  medidas menos rígidas em relação ao vírus. Segundo levantamento propost o pela universidade de Oxford no Reino Unido, mais de 6 milhões de pessoas em todo o mundo já morreram devido a Covid-19, sendo que no Brasil, o número se aproxima de 700 mil.

Enquanto as mortes prosseguirão por um longo período, especialistas alertam para uma consequência da COVID-19: a saúde mental pós luto. Diante disso, faz-se necessário pensar em alternativas que possam ajudar a lidar com aspectos novos das perdas na era do coronavírus, uma vez que os rituais em torno da morte, tão importantes para o luto, precisam ser redesenhados e ressignificados nesse contexto.

De acordo com o psiquiatra Ariel Lipman, a dor da perda nesse caso, em especial, pode vir a ser diferente de outros. “Um dos motivos para tal, é porque a situação colocada pelo vírus é nova em relação a outras doenças. As mudanças no cenário causadas pela pandemia foram extremamente repentinas, o que possibilitou confusão e insegurança entre as pessoas, sentimentos que podem vir a gerar estresse”, explica.

O levantamento mostrou ainda que os transtornos que mais foram desenvolvidos por indivíduos de luto são os de humor e ansiedade. O transtorno de humor se caracteriza por alterações emocionais durante um longo período de tempo, alternando entre tristeza profunda e exaltação excessiva.

Já a ansiedade é um distúrbio na saúde mental que consiste em extrema preocupação a ponto de interferir na vida cotidiana do indivíduo que a obtém. Dependendo do grau da ansiedade, há a possibilidade em alguns casos dela proporcionar ataques de pânico e até transtorno obsessivo compulsivo.

A pandemia, gerada pela COVID-19, está longe de acabar, justamente quando “parece” estar na UTI. A aceleração e eficácia das vacinas têm dado segurança, fazendo com que países adotem  medidas menos rígidas em relação ao vírus. Segundo levantamento propost o pela universidade de Oxford no Reino Unido, mais de 6 milhões de pessoas em todo o mundo já morreram devido a Covid-19, sendo que no Brasil, o número se aproxima de 700 mil.

Enquanto as mortes prosseguirão por um longo período, especialistas alertam para uma consequência da COVID-19: a saúde mental pós luto. Diante disso, faz-se necessário pensar em alternativas que possam ajudar a lidar com aspectos novos das perdas na era do coronavírus, uma vez que os rituais em torno da morte, tão importantes para o luto, precisam ser redesenhados e ressignificados nesse contexto.

De acordo com o psiquiatra Ariel Lipman, a dor da perda nesse caso, em especial, pode vir a ser diferente de outros. “Um dos motivos para tal, é porque a situação colocada pelo vírus é nova em relação a outras doenças. As mudanças no cenário causadas pela pandemia foram extremamente repentinas, o que possibilitou confusão e insegurança entre as pessoas, sentimentos que podem vir a gerar estresse”, explica.

O levantamento mostrou ainda que os transtornos que mais foram desenvolvidos por indivíduos de luto são os de humor e ansiedade. O transtorno de humor se caracteriza por alterações emocionais durante um longo período de tempo, alternando entre tristeza profunda e exaltação excessiva.

Já a ansiedade é um distúrbio na saúde mental que consiste em extrema preocupação a ponto de interferir na vida cotidiana do indivíduo que a obtém. Dependendo do grau da ansiedade, há a possibilidade em alguns casos dela proporcionar ataques de pânico e até transtorno obsessivo compulsivo.

“Nós sabemos que os transtornos psiquiátricos têm origem multifatorial. Fatores estressantes costumam representar um forte catalisador para o adoecimento psíquico, e, sem dúvida, essa pandemia foi um dos fatores mais estressantes que as últimas gerações já vivenciaram. Quando junta a pandemia em si, aliada ao luto da perda de parentes, pudemos notar um aumento expressivo da demanda de pacientes com transtornos psiquiátricos”, complementa.

A explicação de tudo isso pode ser justificada pela existência da pandemia, excesso de notícias prós e contras, a “culpa” por não tomar todos os cuidados possíveis e ter um parente nas estatísticas da pandemia. “Isso pode servir de gatilho, e a constante lembrança do ente querido pela referência que se faz da doença o tempo todo, nas mídias, redes sociais, etc”. finaliza o médico.

 

Fonte: Cidade Verde