A Secretaria de Saúde do Estado confirmou que o tratamento de filtração do plasma, conhecido como plasmaférese, estará funcionando a partir do dia 2 de maio no HEMOPI. A declaração foi feita durante reunião realizada pelo Ministério Público do Estado para cobrar a implantação do serviço aos pacientes do SUS.

A plasmaférese é um tratamento semelhante à hemodiálise, por meio do qual o sangue do paciente é retirado e o plasma é separado, passando por um processo de filtração. Uma vez livre das substâncias impuras, o plasma é devolvido ao organismo. Esse procedimento é indicado para doenças como lúpus, miastenia gravis, mieloma múltiplo, Síndrome de Guillain Barré e esclerose múltipla, por exemplo.

Uma das dificuldades para a implantação do sistema é o pagamento dos profissionais de hematologia, mas a SESAPI reconheceu que o tratamento é necessário e se comprometeu em pagar a escala de pessoal necessária.

O diretor do HEMOPI Jurandir Martins não soube precisar a quantidade de pacientes que estão à espera desse tipo de atendimento, mas reconhece que ele é de extrema importância.

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