O pré-candidato a governador, Sílvio Mendes (PSD), está analisando quatro partidos para filiação, entre eles, está o União Brasil, contudo, divergências internas por conta da formação da diretoria estadual podem atrapalhar a ida do tucano à sigla.

Em entrevista ao GP1, nesta quinta-feira (03), Sílvio destacou que para se ter uma aliança é preciso ter união, mesmo entre pessoas com pensamentos diferentes. “Dentro desse descompasso que está existindo na formação da executiva do partido no Piauí, o que se busca é uma aliança com a compreensão que vai ter que se juntar pensamentos diferentes e se é para fazer aliança que todos esses pensamentos convirjam para o principal que é ter união de diferentes, ter capacidade de formar chapa proporcional principalmente, para deputado federal, senão houver terá dificuldades porque formar por formar sem ter o poder de concorrer, é bobagem, é querer se enganar”, afirmou.

Para Sílvio, é complicado se filiar a um partido onde seus membros não se entendem e no qual pode ser “despejado” a qualquer momento. “É preciso que se tenha essa compreensão, como é que eu vou entrar numa casa que não tem união? Eu posso ser despejado no próximo mês ou durante uma campanha. Eu não faço aventura, nem busco uma eleição por qualquer caminho, jamais faria isso, nunca fiz”, explicou.

“Eu preciso ter a segurança que esse acordo seja feito para que possa atender parcialmente a vontade desse ou daquele, mas que tenha convergência no principal, mas eu não estou vendo isso, até o momento”, concluiu Sílvio Mendes.

Entenda

A formação das diretorias estadual e municipal de Teresina do União Brasil, partido que surgiu com a fusão entre o DEM e o PSL, tem causado conflitos internos. Isso porque, no Piauí, o PSL era presidido pelo vereador Luís André, que já disse não aceitar presidir o diretório de Teresina, ele quer o estadual.

O vereador, inclusive, já estuda a possibilidade de se filiar ao Republicanos que será comandado pelo grupo do prefeito de Teresina, Dr. Pessoa.

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