A direção do União Brasil no Piauí tem sido motivo de discórdia entre os líderes ligados ao partido. Surgido da fusão do DEM com PSL, a nova legenda está no centro de uma discussão entre os membros que compunham as duas siglas.

O democrata Ronney Lustosa disse que não abre mão de assumir o partido, na outra ponta está o vereador de Teresina Luís André, ex-presidente do PSL ,que já ameaçou deixar a agremiação se não ficar com o comando estadual.

Diante desse cabo de guerra, o ex-deputado estadual Luciano Nunes, atual presidente do PSDB no Estado, passou a ser colocado nos bastidores, como alternativa para dirigir a nova agremiação, sobretudo, por estar em uma posição de neutralidade e, sobretudo, por ser aliado de primeira hora do pré-candidato a governador do Piauí da oposição, Sílvio Mendes (PSDB).

GP1 chegou a conversar com Sílvio sobre o imbróglio e confirmou que a situação de conflito pode atrapalhar sua entrada no União Brasil. “É preciso que se tenha essa compreensão, como é que eu vou entrar numa casa que não tem união? Eu posso ser despejado no próximo mês ou durante uma campanha. Eu não faço aventura, nem busco uma eleição por qualquer caminho, jamais faria isso, nunca fiz”, explicou.

“Eu preciso ter a segurança que esse acordo seja feito para que possa atender parcialmente a vontade desse ou daquele, mas que tenha convergência no principal e eu não estou vendo isso, até o momento”, completou Sílvio Mendes na ocasião.

GP1