Trabalhadores da rede estadual de educação do Piauí realizaram manifestação em prol da valorização profissional na manhã desta terça-feira (7). O protesto, que iniciou por volta das 9h, aconteceu ao lado do Palácio de Karnak, sede do executivo estadual, no Centro de Teresina.
No local, manifestantes pediram aumento no reajuste salarial. Na segunda-feira (6), o governador Wellington Dias (PT) anunciou em entrevista à imprensa a que em 2022 os trabalhadores terão um acréscimo de 8,5%.
“Desde 2019, estamos sem aumento. Por isso, pedimos um valor maior, que é o que merecemos e reivindicamos. É por respeito e valorização a tantos profissionais”, disse a técnica administrativa Conceição de Maria Borges.
Além disso, os trabalhadores cobram concursos públicos, o fim do desconto de 14% dos aposentados e pensionistas do Estado que recebem abaixo do teto do INSS e melhorias na infraestrutura das escolas estaduais.
“Os descontos de 14% são prejudiciais a esses em folha. Estamos aqui por isso e porque há, por exemplo, escolas que retomaram as aulas sem sequer terminar as reformas. Precisamos, além de segurança, discutir fatores como a climatização e a informática nas salas de aula”, declarou o diretor suplente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado do Piauí (Sinte), Cirilo Eduardo.
Após reunir-se com a presidente do Sinte, Paulina Almeida, o secretário de educação do Piauí, Ellen Gera, destacou a adoção de equipamentos modernos durante a reforma de escolas estaduais. Ele também informou que o reajuste salarial ideal para os trabalhadores é de 8,84%.
“Na reunião, o Governo reafirmou o seu compromisso em levar para a Assembleia Legislativa uma mensagem de lei para que os trabalhadores em geral não tenham perdas relativas às inflações dos anos 2019 e 2020, algo em torno de 8,84% de reajuste”, afirmou.
Ele também afirmou que uma pesquisa deve apontar se há necessidade de novos concursos públicos para os profissionais.
“Estamos nesse momento fazendo um estudo técnico, analisando o perfil da oferta da rede estadual, com criação de matrículas do Ensino de Jovens e Adultos (EJA), com a consolidação da educação profissional, do novo ensino médio e parcerias com municípios em relação ao ensino fundamental. Analisando a possibilidade de haver concurso público para os profissionais, a gente faz uma tratativa com a área administrativa financeira do governo”, completou.
G1 PI