O mês de dezembro é marcado pelo início do verão, a estação mais esperada do ano por grande parte da população. Mas, apesar de ser considerado um período alto astral, as altas temperaturas oferecem alguns riscos à saúde, como o câncer de pele.

De acordo com o Instituo Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele não melanoma é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, de peles claras, sensíveis à ação dos raios solares, com histórico familiar ou com doenças cutâneas prévias. Ainda conforme a mesma instituição, um dos principais riscos de desenvolver a doença é justamente a exposição prolongada e repetida ao sol, muito comum durante a estação.

“O primeiro passo para prevenção é evitar a exposição prolongada aos raios solares, com roupas e chapéus, e intensificar o uso do filtro solar diariamente, mesmo em dias nublados. Afinal, o câncer de pele é uma doença que resulta da exposição solar acumulada”, orienta a dermatologista Dra. Mayra Ianhez.

A campanha Dezembro Laranja, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, busca conscientizar e informar as pessoas sobre os sinais e sintomas, medidas de prevenção da doença e a importância da fotoproteção diária.

Apesar da alta incidência, felizmente o câncer de pele possui grandes chances de cura, caso seja detectado precocemente. Por isso, é imprescindível estar atento aos sinais e características da pele. “O surgimento de lesões na pele que não cicatrizam, especialmente nas áreas expostas ao sol, além de pintas que mudam seu aspecto ao longo do tempo, são sinais importantes para que o paciente procure um dermatologista”, alerta Dra. Mayra.

 

Da Redação com informações do Estadão Conteúdo