“A partir do olhar para o que aconteceu na sua vida nesses últimos anos, para como estão as suas finanças nesse momento e o que você vislumbra para o próximo ano é que a gente pode tomar as decisões. Temos algumas diretrizes de melhores decisões possíveis para esse dinheiro, mas não é uma fórmula mágica, a gente precisa respirar fundo e refletir”, orienta.
Confira as dicas da Dani:
O ideal para quem tem dívidas é usar, pelo menos, uma parte do 13º para quitá-las. Com o dinheiro em mãos, dá pra negociar os valores.
“Não pague o valor imediato que estão te cobrando. Liga, negocia e renegocia. As instituições estão preparadas e cada vez mais interessadas nesse momento em que já sabem que todo mundo está recebendo o 13º. As instituições também têm todo o interesse em fazer acontecer e o endividado tem todo o direito de renegociar essa dívida”, explica a especialista.
2- Faça uma reserva de emergência
A reserva financeira é o dinheiro guardado para momentos de necessidades e imprevistos. Para quem não tem dívidas, essa seria a primeira dica.
O 13º é uma excelente alternativa para completar ou começar a formar essa reserva. Dani explica que não é preciso guardar todo o dinheiro: “Eu sugiro um meio termo. Define um percentual daquele dinheiro que vai para reserva de emergência e o outro percentual que vai para o seu consumo”.
Todo dinheiro extra que entra no orçamento é uma ótima oportunidade para começar a poupar e investir. Lembrando sempre que não existe um investimento perfeito, existe o que funciona para cada pessoa.
“É legal começar uma previdência ou, pra quem já tem uma, fazer um aporte maior agora. Outra dica é comprar títulos públicos indexados ao IPCA. Esses títulos estão com uma remuneração bem interessante no momento. E claro, a depender do seu sonho, outros investimentos possíveis”, afirma a especialista.
4- Gaste com responsabilidade
Depois de tempos tão difíceis, de viver uma pandemia, é normal querer usar esse dinheiro como uma forma de recompensa. E mais do que isso: para proporcionar momentos felizes, seja com viagens, festas ou presentes.
Não precisa abrir mão da possível recompensa que esse dinheiro significa nesse momento, mas precisa consumir com conscicência.
“Qual é a experiência recompensadora que você quer sentir no fim do ano? Porque quando a gente entende como quer se sentir, a gente encontra inclusive soluções criativas que não necessariamente passem pelo dinheiro ou não passam por todo o dinheiro que a gente acha que precisa gastar para alcançar”, afirma Dani.
5- Faça uma doação
Que tal ressignificar o dinheiro e fazer uma doação? Essa é a última dica da Dani.
“Dividir, doar, escolher uma iniciativa em que você confie ou se engajar com pessoas que você conheça, se conectar com a sua comunidade, olhar ao redor e perceber que, às vezes a gente acha que tem tão pouco, mas uma fração do seu pouco pode mover muito para muita gente que tem menos do que você”, afirma.
G1