A desigualdade no rendimento do trabalho entre homens e mulheres cresceu no Piauí e atingiu o pior índice desde 2013, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19). No geral, os piauienses tiveram o segundo pior rendimento médio do Brasil (detalhes ao fim da reportagem).
Conforme o levantamento, a diferença passou a crescer desde 2017, quando foi registrada a menor desigualdade entre os sexos. O crescimento fez a variação chegar, em 2020, ao mesmo índice obtido em 2013.
Conforme a pesquisa, mulheres tiveram rendimentos 15,4% menores que os homens em 2020, no Piauí. Em média, as mulheres tiveram ganho mensal de R$ 1.262 no ano passado, enquanto o valor médio para os homens foi de R$ 1.492. Uma diferença média de R$ 230.
Em 2013, foi registrada a mesma proporção de desigualdade entre os sexos no estado. Com o rendimento médio mensal dos homens em R$ 1.600 e o das mulheres em R$ 1.353, a diferença também era de 15,4% a menos para o sexo feminino. Equivalia, em média, a R$ 247 a mais para os homens
Piauienses tiveram segundo pior rendimento do país
Quanto à população geral, o estado ficou na segunda pior posição quanto ao rendimento total recebido mensalmente. Atrás apenas dos maranhenses, os piauienses tiveram rendimento médio de R$ 1399.
No estado vizinho, a média foi de R$ 1270. A média brasileira foi de R$ 2213, ficando o Distrito Federal com a maior média: R$ 3974 mensais.
G1 PI