O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram exoneração de seus cargos ao ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quinta-feira (21).
A secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo, também pediram exoneração de seus cargos.
Renata Agostini, analista de Política da CNN Brasil, antecipou na abertura do jornal 360° a previsão de debandada no ministério. De acordo apuração da analista, o ministro Paulo Guedes reforçou que o valor estipulado do auxílio não foi apoiado pela equipe econômica, pois era defendido pagamentos mensais de R$ 300 — o que caberia dentro do teto de gastos. A versão final para o Auxílio Brasil, no entanto, foi formulada pela ala política.
De acordo com nota enviada pelo Ministério da Economia, os pedidos de demissão foram todos por razões pessoais.
“Os pedidos foram feitos de modo a permitir que haja um processo de transição e de continuidade de todos os compromissos, tanto da Seto [Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento], quanto da STN [Secretaria do Tesouro Nacional]”.
Os quatro se juntam a outros nomes que também deixaram o ministério da Economia. Como Salim Mattar, secretário de Desestatização; Mansueto Almeida, secretário do Tesouro Nacional; Caio Megale, secretaria Especial, Joaquim Levy, presidente do BNDEs; Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil; André Brandão, também renunciou à presidência do banco do Brasil; Marcos Cintra, demitido do cargo de secretário da Receita Federal; e Marcos Troyjo, secretário de Comércio Exterior.
CNN