Levantamento feito pelo Ministério do Trabalho e Previdência a pedido do g1 mostra que houve um salto de 70,3% nos desligamentos por motivo de morte entre os trabalhadores com carteira assinada neste ano.
Enquanto nos oito primeiros meses de 2020 foram registrados 43.008 encerramentos de contratos formais (CLT), no mesmo período de 2021 o número pulou para 73.264.
Os dados, baseados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência, mostram que o número de desligamentos por morte deu um salto entre os meses de março e junho deste ano. Em abril, mês com maior número de registros, quase 1% dos desligamentos foi por motivo de morte, maior proporção pelo menos desde 2014, de acordo com os dados enviados pelo governo.
O total de encerramentos de contrato de trabalho por motivo de morte teve aumento de 21% entre 2019 e 2020. Já os oito primeiros meses deste ano a alta foi de 14,7% em relação ao ano todo de 2020.