Na manhã desta segunda-feira, 30 de agosto, uma visita provocada pelo presidente da Câmara de Vereadores de Picos, Francisco das Chagas de Sousa, o Chaguinha, buscou soluções para a instalação urgente do Instituto Médico Legal (IML) no município.
Uma comitiva formada por vereadores, deputados e pelo secretário de Segurança Pública do Estado do Piauí, coronel Rubens Pereira, visitou as instalações do necrotério do Hospital Regional Justino Luz, participou de audiência na Justiça do Trabalho e vistoriou as novas instalações da Delegacia de Homicídios, Tráfico e Latrocínio (DHTL), onde irá funcionar parte da Polícia Cientifica.
Participaram da visita os vereadores Chaguinha, Dalva Mocó, Gilson Nunes, Filomeno Portela, Renato, Maté, Valdivía, Zé Luís, Pedro Pio, Toinho de Chicá e Wellington Dantas. Além dos deputados estaduais Bele Medeiros, Nerinho e Carlos Augusto e o deputado federal, Fábio Abreu.
“Houve um entendimento e o juiz foi muito gentil e atencioso, em relação as propostas do Estado. O que se vai fazer é atender a demanda judicial, realizando as adequações na sala de necropsia, para que os corpos que necessitem de perícia, sejam avaliados no hospital regional. O local irá passar por uma reforma, que nos próximos 30 dias será concluída”, disse o presidente da Câmara de Vereadores de Picos.
No dia 23 de setembro será realizada uma audiência pública que debaterá a retomada das atividades periciais no município. A mesma contará com a presença do juiz do trabalho, de representantes do Ministério Público, do Governo do Estado e de deputados e vereadores.
“Essa audiência será importante, pois definiremos o local da construção de uma sede própria do IML, com laboratório e local de perícia. Nos próximos dias estaremos em Teresina para uma audiência com o secretário de saúde, em busca da liberação de recursos para a adequação da sala do necrotério do hospital”, ressaltou Chaguinha.
O diretor da polícia cientifica do estado do Piauí, Antônio Nunes, também participou da visita e explicou que o IML não trabalha apenas com exames cadavéricos.
“É importante se dizer para a população que o atendimento do IML é perícia como um todo. 90% ou mais é de pessoas vivas, pessoal do DPVAT, pessoas que sofrem acidentes, presos, casos de estupros, pessoas agredidas, embriaguez ao volante, o mínimo são cadáveres, para ter noção a média é de um a dois cadáveres por semana, e esses não são guardados lá, é feito o exame e liberado a seguir, um caso ou outro pode ser guardado quando não se tem identificação, então não procede o receio que é um local para encher de corpos”, conclui Antônio.
Ascom