Início Destaque Carreata e comoção marcam enterro do moto taxista Vangel

Carreata e comoção marcam enterro do moto taxista Vangel

Na manhã desta quinta-feira (12), centenas de pessoas formados por amigos, familiares e colegas de profissão participaram do velório do moto taxista Evangelista Edivaldo de Carvalho, 44 anos, que estava internado no Hospital Regional Justino Luz de Picos, após ter sofrido um acidente de moto na rotatória que está sendo construída na Avenida Severo Eulálio, no último domingo e veio a óbito na madrugada de quarta-feira (11).

O corpo foi velado no salão de velórios do Plano Assistencial Familiar (PAF-VIDA), na rua do Cruzeiro no centro de Picos. O cortejo fúnebre percorreu a Avenida Getúlio Vargas, com uma parada em frente ao posto onde Vangel, como era conhecido em vida  trabalhou por mais de vinte anos.

Em seguida o carro com caixão seguiu pelas travessas Urbano Eulálio e Lourenço Pereira com destino ao cemitério Jardim da Eternidade, no bairro Parque de Exposição, onde ocorreu o sepultamento. Houve buzinaço e aplausos durante pontos do percurso.

Tendo trabalhado por duas décadas com o falecido, José João definiu o colega como irmão. “O Vangel era um cara extrovertido. Ele não tinha maldade em seu coração, sempre ajudou muito as pessoas, principalmente seus familiares e amigos. Será sempre lembrado pelas gargalhadas, honestidade e pelo trabalho duro”, disse ele.

Severo Santos declarou que a morte de Vangel irá deixar uma lacuna para a classe. “Ele era um cara batalhador, honesto e vai deixar sem dúvida muita falta”, declarou.

Já para Wendel Araújo, o companheirismo era a principal característica do moto taxista. “O Vangel foi um grande amigo, um cara muito leal com todo mundo e, sobretudo, com seus colegas de profissão. Picos perde mais que um moto taxista, perde um grande cidadão”.

Chocados com a parda, os familiares de Vangel Carvalho, denunciam o descaso dos órgãos competentes em relação ao trabalho de intervenção que está ocorrendo na rodovia no trecho em que ocorreu o acidente. Eles atribuem a falta de sinalização no local à causa da queda que provocou a morte da vítima.