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Coordenadora da Mulher de Picos fala de projetos em combate à violência contra a mulher tendo em vista o aumento de casos de feminicídio no município

A questão da violência doméstica é uma pauta que dificilmente sairá de manchete, tendo em vista a quantidade de denúncias que são feitas a cada hora, bem como a quantidade de mulheres que dão entradas em hospitais e não sabem explicar o motivo.

Infelizmente a atenção a essa situação só é dada de forma devida em casos brutais, como o que está acontecendo no Brasil hoje, onde o mundo parou para manifestar sua indignação ao caso de uma esposa de um artista famoso que foi espancada de forma agressiva.

De acordo com a Coordenadora da Mulher do município de Picos, Kamila Luz,  a questão da violência contra a mulher é um tema que salta aos olhos da sociedade e requer imediata resposta dos Poderes Públicos.

“E não é preciso ir longe, o nosso próprio município de Picos, infelizmente foi cenário de um Feminicidio onde o ex-companheiro assassinou a sangue frio sua ex-companheira na semana passada, questão essa que não pode ficar impune, é necessário que seja imputado as medidas corretas diante desse fato, é necessário voltar uma maior atenção as mulheres da nossa cidade, principalmente as que já se encontram em situação de violência e ameaça constante”, adverte e gestora.

Desse modo, faz-se necessário a contribuição de todos os órgãos voltados à assistência do público feminino, sejam com as suas atribuições específicas, como é o caso do Ministério Público, da Defensoria Pública, das delegacias e o Poder Público Municipal.

Projetos em combate à violência contra a mulher no município de Picos 

A Prefeitura de Picos, por meio da Coordenadoria da Mulher, está  em constante acordo com os demais órgãos públicos que fazem frente à violência contra o público feminino. Diante disso, a coordenadora da mulher no município picoense, Kamila Luz, destaca que o referida órgão está atento ao tema e busca discutir e elaborar projetos voltados para este público.

São demandas que visam o combate a crimes de qualquer natureza cotra a mulher, assim como o devido atendimento das vítimas de agressões de qualquer natureza.

“Eu como coordenadora de políticas públicas para as mulheres e com a principal função de informar e prevenir, tenho muitos planos para essa prática, uma que já está sendo estudada trata-se da Casa da Mulher Brasileira, uma iniciativa do governo do Estado e do município de Picos, tendo em vista que o prefeito Gil, se manteve solícito e aberto a essa parceria, que possui como finalidade melhorar a forma de atendimento as mulheres que buscam essa ajuda, bem como fornecer maiores benefícios como também atendimento psicológico etc.

Kamila Luz ainda considera que a própria sociedade deve ser um instrumento de defesa no combate à violência contra a mulher, seja por meio de uma educação familiar básica, ou mesmo por intermédio das mais variadas ferramentas digitais que nos são ofertadas hoje em dia, as quais são canais que podem ligar as vítimas de agressões aos poderes constituídos.

“É de suma importância também o apoio da população de uma forma em geral, então diante desse cenário triste que presenciamos, deixo o meu apelo para que vocês ensinem os seus filhos a importância da mulher na sociedade, a valorização do movimento feminista, para que possamos quebrar essa raiz machista em que a sociedade se desenvolveu, e que não enchamos as nossas redes sociais de apelos e manifestações apenas nesses casos trágicos mas sim diariamente, porque eu posso afirmar a vocês que a luta é dura e além do mais, é constante”, pontua.

A Coordenadoria da Mulher do município de Picos, atende mulheres vítimas de agressão e promove políticas  públicas para sua devida integridade social. O órgão funciona no Centro Administrativo de Picos, localizada à Rua Moacir Luz, número 62, em frente ao Colégio Santa Rita, de lado do Colégio São Lucas. O bairro é o Canto da Várzea. O horário de atendimento ao público é das 8h às 14h, de segunda à sexta-feira.

“Em caso de denúncia ou de informações, a coordenadoria encontra-se de portas abertas à recepção de todas sem exceções e deixo o meu apoio às famílias em que tiveram suas esposas, irmãs, primas, mães…, vítimas da forma mais covarde de violência que é essa em que suas vidas são ceifadas apenas por serem mulheres!”, conclui.

Ccom PMP