O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou nesta terça-feira (6) que vai liberar R$ 25 milhões para o Piauí. O recurso é para combater a criminalidade e reforçar a valorização do policial.

Este ano, o Ministério mudou o rateio dos recursos para os estados, após acordo com os secretários de Segurança de todo o País. A verba vem do Fundo Nacional de Segurança, que tem como origem a arrecadação das loterias.

Com a mudança, um dos eixos de financiamento foi alterado. Agora, serão destinados 30% dos recursos para a valorização dos profissionais de segurança pública e 70% para o fortalecimento das instituições.

A Secretaria de Segurança do Piauí informou que 30% dos recursos são para capacitação, treinamento do policial e acompanhamento físico, psicológico social.

Os 70% são ações de combate a criminalidade violenta e o recurso é para compra de armamento, viaturas, munição e coletes.

O secretário Estadual de Segurança pública, Rubens Pereira, informou que vai investir no reaparelhamento das policiais, com estruturação da Perícia Criminal e compra de equipamentos para os Bombeiros.

“Vamos trabalhar fortemente na modernização e no reaparelhamento das instituições, além da valorização dos profissionais com treinamentos e atendimentos psico-social”, disse.

“O repasse, previsto para acontecer até o final deste ano, prevê recursos da ordem de R$ 25.280.888,40 para o Piauí. A revisão dos critérios atende à demanda das Unidades da Federação e foi discutida em um grupo de trabalho com a participação de representantes do Ministério e das Secretarias de Segurança Pública”, informou a pasta.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, reforça que, “desde 2019, o Governo Federal já transferiu mais de R$ 1,5 bilhões para investimento em segurança pública aos estados e Distrito Federal. Ainda este ano, o MJSP vai repassar mais de R$ 722 milhões”.

Anderson Torres ressalta que, pela primeira vez, a revisão dos critérios atendeu à demanda das Unidades da Federação e foi discutida em conjunto com representantes das cinco regiões do país.

“Além disso, é importante lembrar que esse recurso é suplementar e que cada unidade federativa deve cuidar e investir nas suas forças de segurança. Esse recurso vem para ajudar os Estados e o Distrito Federal e procuramos ser o mais correto possível para que todos recebam uma quantia razoável de recursos”, disse o ministro.

 

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