Em seu segundo depoimento da CPI da Pandemia, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga defendeu que a pandemia só vai terminar com uma campanha de vacinação eficiente e que trabalha diariamente para conseguir mais vacinas. Ele apontou a entrega já realizada de 105 milhões de doses a estados e municípios. Queiroga afirmou que o Brasil está entre os cinco países que mais distribuíram doses, quantitativamente, para a população e salientou que 60 milhões de brasileiros, o que representa 30% da população vacinável, já tomaram a primeira dose e que 14% já foram imunizados com a segunda dose.
O ministro ainda apresentou outro número: de 82% de cobertura vacinal de indígenas aldeados. Durante a sessão, Queiroga ressaltou que seu maior compromisso na pasta é a vacinação do país e, ainda sobre a vacinação, o ministro da Saúde disse que as forças de segurança que atuam na linha de frente têm 40% dos agentes já imunizados com as duas doses.
O ministro afirmou ainda que a decisão de não nomear infectologista Luana Araújo para um cargo no ministério foi dele e o motivo é que “ela não contribuiria para pacificar a questão entre os médicos do país que divergem sobre o tratamento da doença com medicamentos”. Queiroga também foi perguntado sobre a realização da Copa América no Brasil. Ele disse que outros campeonatos estão acontecendo no país e, por isso, não vê risco de contaminação.
Questionado sobre a conduta do presidente Jair Bolsonaro de não utilizar máscaras e promover aglomerações em eventos públicos, mesmo com a pandemia ainda não controlada, o ministro Marcelo Queiroga disse que “não é censor do presidente” e que “julgar seu comportamento” não compete a ele.
Agencia Brasil