Uma preocupação a mais para o povo maranhense, com relação à identificação da cepa indiana do Covid-19, por conta do navio de bandeira daquele país, fundeado e de quarentena na área do Itaqui, com parte da tripulação infectada, é com relação a garotas de programa que costumam frequentar embarcações estrangeiras e nacionais naquela área, para relações íntimas com os embarcadiços. As informações são do Blog do Djama Rodrigues.
Na noite da última segunda-feira (17), autoridades sanitárias haviam constatado que 15 tripulantes tinham sido diagnosticados com Covid-19 dentro do navio “MV SHANDONG DA ZHI”. A embarcação foi fretada pela Vale para transportar minério de ferro.
A região costeira da ilha do Maranhão é considerada “águas sem lei”. Os navios ancorados na região costeira não passam por fiscalizações rigorosas apesar do período pandêmico.
É do conhecimento de todos que atuam na área do Porto do Itaqui, o frenético comércio de sexo e de drogas existente no setor. Quando havia fiscalização, inúmeras vezes, patrulhas de órgãos de fiscalização interceptavam grupos de prostitutas que eram conduzidas para as embarcações ancoradas na área.
Os cafetões geralmente eram punidos até com prisões e pesadas multas. Com o fim da fiscalização. A prostituição evoluiu e as profissionais do sexo passaram a transitar livremente rumo às embarcações ancoradas na costa maranhense. Com relação ao navio indiano e essa identificação da nova cepa do coronavírus, o Brasil inteiro está assustado com a possibilidade dessa relação entre prostitutas maranhenses e a tripulação.
Pessoas que tiveram contato com casos da cepa indiana da Covid-19 começam a ser testadas no MA
A Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (SES) informou que começou nesta sexta-feira (21), a testagem das pessoas que tiveram contato com os seis casos da cepa indiana da Covid-19, B.1.617, no estado. A secretaria afirma que 100 pessoas tiveram contato com os infectados. Os testes estão sendo feitos pelo hospital particular em São Luís, onde os pacientes foram infectados foram atendidos.
Entretanto, a secretaria não informou quantos testes foram feitos até o momento e quem são essas pessoas. A testagem está sendo sendo monitorada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além do Maranhão, o Ceará monitora dois casos suspeitos da cepa indiana.
Segundo a SES, as amostras serão analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão e caso algum resultado seja positivo, o material será encaminhado para o Instituto Evandro Chagas, em Belém, para sequenciamento genômico.
Em coletiva nesta sexta-feira (21), o governador Flávio Dino (PCdoB), afirmou que ainda não há sinal de transmissão local da cepa indiana no estado. Na ocasião, Dino disse que os portos maranhenses não serão fechados e reforçou que o navio está proibido de atracar no Porto da Madeira, em São Luís.
Meio Norte