O senador Ciro Nogueira, presidente Nacional do Progressistas, afirmou nesta segunda-feira (17) que o presidente Jair Bolsonaro deverá lançar um novo programa social que irá aumentar o alcance do auxílio emergencial na pandemia.
O programa – que vai substituir o Bolsa Família – seria uma aposta para melhorar a imagem do governo Bolsonaro que sofre desgaste com a crise econômica e a lentidão da campanha de vacinação contra a Covid-19.
Semana passada, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), informou que Bolsonaro vai lançar um “programa social muito robusto em julho, para começar a valer em agosto”. A data coincide com o fim dos pagamentos do novo auxílio emergencial.
Datafolha
Segundo Ciro Nogueira, o resultado da pesquisa Datafolha, que mostra o ex-presidente Lula vencendo Bolsonaro em um segundo turno seria reflexo da crise econômica com tantas famílias passando fome no país, sem empregos.
“A pesquisa mostra um momento. Estamos no meio e uma pandemia, o índice de desemprego e muito grande. São muitas dificuldades de até de se alimentar. Vamos criar mecanismos para um desenvolvimento econômico. Vamos criar um grande auxílio emergencial. Um novo programa social substituindo o Bolsa Família. Isso será fundamental para ajudar essas pessoas a mudarem de vida. Se isso ocorrer, vamos reeleger nosso presidente. Já estamos com isso finalizado”, destaca.
No dia 20, o presidente desembarca no Piauí para inauguração da ponte da cidade de Santa Filomena. Para Ciro, Bolsonaro tem crescido no Nordeste com a realização de obras que ficaram paradas em governos anteriores.
“Esse governo tem feito as obras que nenhum outro fez no nosso estado. A prova é a construção da ponte que tem mais de 50 anos. Muitos governantes do Piauí prometeram e nunca fizeram. Graças ao nosso trabalho e empenho do presidente Bolsonaro conseguimos entregar esse sonho de uma região abandonada. É com certeza nosso Polo de desenvolvimento do futuro do nosso estado”, afirma.
CPI Covid no Senado
Para Ciro Nogueira, a CPI Covid tem sido usada para atacar o presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, o foco tem sido desvirtuado.
“A CPI foi criada para atacar o presidente com mentiras e inverdades. Graças a Deus que ao longo dos depoimentos conseguimos desmascarar essa tentativa. Espero que ela foque no que realmente importa que é ajudar nosso país a imunizar a população e levar tratamento e punir quem desvio recursos e quem não utilizou os recursos para tratar a população. Quem desviar recursos públicos em época de pandemia com quase 500 mil mortes e um assassino. Temos que punir esses assassinos”.
Para Ciro, a CPI tem apenas um foco político e deixa de investigar possíveis desvios de recursos nos Estados.
“O foco do relator é só criminalizar o presidente e proteger governador corrupto”, destaca.
Ciro diz não temer que a CPI possa influenciar em 2022.
“Não tem anda disso. A questão é a crise econômica e o fato das pessoas passarem fome. É natural que culpem o governo. Quando as pessoas voltarem a melhorar de vida, o reconhecimento será o inverso “, afirma.
Cidade Verde