A Anvisa autorizou a Pfizer, a Fiocruz e o Instituto Butantan a aplicarem vacinas nos voluntários brasileiros que participaram das pesquisas e tinham tomado placebo – aquela substância sem efeito.
Com isso, os cientistas estão autorizados a identificar quais voluntários tomaram a vacina e quais fizeram parte do grupo de controle. Os testes continuam em andamento e é normal esse tipo de alteração ocorrer durante um estudo.
A solicitação foi feita pelas empresas à Anvisa. A autorização da agência é necessária porque essa medida pode afetar a coleta e as conclusões sobre os objetivos dos estudos.
A medida não muda nada sobre os pedidos de uso emergencial já feitos pela Fiocruz e o Butantan. E a Pfizer ainda não fez esse pedido.
Atualmente os técnicos da Anvisa avaliam apenas uma solicitação de uso emergencial de vacina. É o pedido feito pelo Butantan, na segunda-feira, para 4,8 milhões de doses da CoronaVac fabricadas na China e envasadas no Brasil.
De acordo com a Anvisa, até essa quarta-feira, 73,09% dos documentos enviados tiveram a análise concluída ou são considerados superados, devido à análise do primeiro pedido de uso, que foi autorizado no último domingo. A Anvisa já havia informado que não seria necessário reavaliar nenhuma documentação que fosse igual ao primeiro pedido.
Os outros 26,91% dos documentos estão em análise. Quando esta etapa terminar, a Anvisa vai marcar uma nova reunião pública da diretoria colegiada para anunciar a decisão sobre o segundo pedido de uso emergencial de vacinas feito pelo Instituto Butantan.
A resposta deve sair até o dia 29, mas a Anvisa informou que pretende se manifestar o mais rápido possível.
Agencia Brasil