Após a repercussão nacional da chegada de 120 mil doses da Coronavac, vacina contra a Covid-19, no estado de São Paulo, o Governo do Piauí comunicou ao O Dia que governador Wellington Dias defende que a compra da vacina seja feita pela União, em parceria com os estados. Com isso, o governador descarta a possibilidade da aquisição inicial das doses ser feita diretamente pelo Piauí. A Coronavac é desenvolvida pelo laboratório Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan.

Por meio da Coordenadoria de Comunicação Social (CCom), o executivo estadual informou que, caso o Governo Federal opte por não adquirir a vacina, o governador Wellington Dias irá procurar uma forma de garantir que a população piauiense tenha acesso à imunização, mas reitera que a compra deve ser feita pela União, para beneficiar todos os estados de forma igualitária.

A chegada da Coronavac no Estado de São Paulo foi feita a partir de um acordo firmado com o Governo de São Paulo para a compra de 46 milhões de doses e para a transferência de tecnologia para o Instituto Butantan. Vale lembrar que, até o momento, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não autorizou a utilização de qualquer vacina contra o coronavírus  no país.

Em transmissão pelas redes sociais no último dia 12, o presidente Jair Bolsonaro recuou da sua decisão de não adquirir a Coronavac e afirmou que poderá comprar a vacina chinesa, caso ela se mostre eficaz contra o coronavírus. A decisão do presidente ocorreu após a polêmica envolvendo uma fala do presidente e a suspensão dos testes da Coronavac após a morte de um voluntário.

“Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”, escreveu o presidente.

Dias depois, foi comprovado através de laudo cadavérico que a morte do voluntário não esteve relacionada à vacina, mas que a causa teria sido suicídio.

Por: Nathalia Amaral | Fonte:  https://www.portalodia.com/